Deputados criticam exagero de Dilma sobre benefícios do pré-sal
Exagerada, fantasiosa e ufanista. Foi assim que deputados tucanos classificaram as afirmações da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a respeito dos potenciais benefícios da exploração do pré-sal. Segundo afirmou a candidata de Lula à Presidência, o novo modelo regulatório da camada é “um passaporte para acabar com as desigualdades sociais do país”. Para os deputados, é necessário aliar a exploração correta desta riqueza, que de fato deve render recursos importantes ao país, a mudanças nas políticas públicas.
Mais cautela - Para o deputado Gustavo Fruet (PR), as afirmações da ministra são ufanistas. O tucano alertou que levará tempo para a exploração trazer resultados positivos para o país, não havendo impactos significativos no curto prazo, como o governo tenta levar à população. “Essas são afirmações de tom ufanista que já estamos acostumados a ouvir da gestão do PT. Foi assim com o PAC, o Fome Zero e vários outros programas. É uma ilusão acreditar que isso poderá resolver todos os problemas do Brasil da noite para o dia”, criticou Fruet.
Ao avaliar a declaração de Dilma, o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), espera que ela tenha razão e que os recursos gerados pelo pré-sal ajudem de fato a combater as desigualdades do país. No entanto, alertou para o fato de a ministra usar a exploração da camada como tentativa de alavancar sua campanha à Presidência. “O pré-sal não pode ser usado como propulsor para a campanha de ninguém, pois ele não é do governo, mas sim uma conquista do Brasil”, afirmou.
Especialista na área social, o deputado Eduardo Barbosa (MG) considerou “fantasiosa” a afirmação da ministra. Segundo ele, é impossível prever com tanta antecedência os efeitos que os recursos do pré-sal trarão ao país. “Para que essa declaração se torne fato, precisamos ter segurança de que os recursos irão fomentar um desenvolvimento social e sustentável, e para isso é preciso que haja políticas sociais. Se isso não acontecer, poderemos ter muito dinheiro sendo usado apenas com ações que não permitem uma emancipação social”, explicou.
Países como a Venezuela, a Rússia e de nações do Oriente Médio têm suas economias fortemente ligadas à exploração do petróleo, mas nem por isso conseguiram mudar seus indicadores sociais em virtude dessa riqueza. “Essas são nações que apenas concentram renda. Trata-se de um exemplo de que sem políticas sociais recurso nenhum pode mudar a situação social de um país. Portanto a afirmação da ministra é um tanto quanto fantasiosa”, concluiu Barbosa.(Reportagem: Djan Moreno/ Fotos: Eduardo Lacerda e Ag. Câmara)
3 comentários:
O Brasil teve vários ciclos econômicos, do Pau-Brasil até o Café, que se mostraram insuficientes para manter o país no rumo do desenvolvimento.
Apenas quando a matriz produtiva do Brasil deixou de estar concentrada em um único produto, conseguimos obter algum nível de desenvolvimento.
É desejo nosso, da sociedade brasileira, que os nossos governantes não voltem a cometer o mesmo erro. Não queremos que o Brasil fique à mercê do Ciclo do Petróleo.
Queremos uma matriz de produção diversificada, não apenas a reboque da cadeia produtiva dos combustíveis, mas em linha com as diversas tecnologias disponíveis no mundo e compromissada com um projeto de Desenvolvimento Sustentável.
Abraço,
Anderson GS
JPSDB São Paulo/SP
O Brasil teve vários ciclos econômicos, do Pau-Brasil até o Café, que se mostraram insuficientes para manter o país no rumo do desenvolvimento.
Apenas quando a matriz produtiva do Brasil deixou de estar concentrada em um único produto, conseguimos obter algum nível de desenvolvimento.
É desejo nosso, da sociedade brasileira, que os nossos governantes não voltem a cometer o mesmo erro. Não queremos que o Brasil fique à mercê do Ciclo do Petróleo.
Queremos uma matriz de produção diversificada, não apenas a reboque da cadeia produtiva dos combustíveis, mas em linha com as diversas tecnologias disponíveis no mundo e compromissada com um projeto de Desenvolvimento Sustentável.
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Anderson GS
JPSDB São Paulo/SP
O Brasil teve vários ciclos econômicos, do Pau-Brasil até o Café, que se mostraram insuficientes para manter o país no rumo do desenvolvimento.
Apenas quando a matriz produtiva do Brasil deixou de estar concentrada em um único produto, conseguimos obter algum nível de desenvolvimento.
É desejo nosso, da sociedade brasileira, que os nossos governantes não voltem a cometer o mesmo erro. Não queremos que o Brasil fique à mercê do Ciclo do Petróleo.
Queremos uma matriz de produção diversificada, não apenas a reboque da cadeia produtiva dos combustíveis, mas em linha com as diversas tecnologias disponíveis no mundo e compromissada com um projeto de Desenvolvimento Sustentável.
Abraço,
Anderson GS
JPSDB São Paulo/SP
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