Mais controle parlamentar - Segundo o senador, uma atividade de inteligência bem feita impediria, por exemplo, que os sem terra destruíssem mais de mil laranjais no interior de São Paulo em outubro. “É preciso usar a informação para proteger o cidadão e o país. Aquela foi uma ação de pré-terrorismo que poderia ter sido evitada”, ressaltou o tucano, que disse ter ficado preocupado com a falta da prevenção por parte do governo.
Azeredo ressalta que as informações não devem ser usadas com caráter repressivo, como fazia o antigo Serviço Nacional de Informações, mas como moderno instrumento de monitoramento e alerta que funcione com qualidade e com respeito às leis brasileiras.
O tucano participou de seminário internacional promovido na Câmara para discutir a importância da atividade de inteligência nos regimes democráticos e seus mecanismos de fiscalização e controle. Além dos parlamentares, estiveram no debate especialistas nacionais e estrangeiros, embaixadores e representantes do setor de inteligência.
Já o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) alertou para a precariedade do controle parlamentar sobre o serviço de inteligência no Brasil e defendeu a definição de uma clara política para o setor. Por sua vez, o deputado Marcelo Itagiba (RJ) cobrou uma legislação específica que defina claramente os deveres da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). “Com isso, o Congresso poderá exercer o devido controle das atividades de inteligência que dão suporte à Presidência”, ressaltou. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Du Lacerda)
Um comentário:
Parabéns, Senador! Precisamos de alguém com coragem para enfrentar esse problema. Não sei deixe desanimar por aqueles que criticam, justamente, por ter uma visão superficial do problema.
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