Torres cobra mais coordenação para tirar do papel obras para a Copa de 2014
Falta ao governo uma coordenação capaz de tirar do papel as obras necessárias para a Copa de 2014 com respeito aos prazos estabelecidos com a Fifa. O alerta foi feito nesta quinta-feira (6) pelo deputado Silvio Torres (SP) em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle que debateu, entre outros temas, as ações de modernização dos aeroportos das 12 cidades que sediarão jogos do torneio.
O deputado vem alertando reiteradamente para os riscos de se repetir na Copa o ocorrido com o Pan de 2007. Com vistas a evitar irregularidades e custos mais elevados que o previsto, Torres cobra mais planejamento, coordenação e gestão do governo federal.
A frase
“Em plena organização da Copa, cada setor fala uma língua. Com isso, ficamos apreensivos, o tempo vai passando e continuamos sem a garantia de que tudo ocorrerá no tempo certo e com os custos adequados."
Dep. Silvio Torres (SP)
Falta ao governo uma coordenação capaz de tirar do papel as obras necessárias para a Copa de 2014 com respeito aos prazos estabelecidos com a Fifa. O alerta foi feito nesta quinta-feira (6) pelo deputado Silvio Torres (SP) em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle que debateu, entre outros temas, as ações de modernização dos aeroportos das 12 cidades que sediarão jogos do torneio.
“É preocupante o andamento da organização da Copa em vários setores. Há incoerência nas afirmações porque a Fifa e o ministro do Esporte, Orlando Silva, dizem que os aeroportos brasileiros não têm nenhuma condição de receber os jogos. Ao mesmo tempo, a Infraero alega que todas as obras estarão prontas a tempo", apontou.
O tucano lembrou que há empreendimentos ainda na fase de projeto, ou com pendências junto ao Tribunal de Contas da União, ou ainda para obter licença ambiental. Na opinião de Torres, há clara falta de sintonia entre os agentes públicos envolvidos com a organização.
O tucano lembrou que há empreendimentos ainda na fase de projeto, ou com pendências junto ao Tribunal de Contas da União, ou ainda para obter licença ambiental. Na opinião de Torres, há clara falta de sintonia entre os agentes públicos envolvidos com a organização.
O parlamentar advertiu para a possibilidade da Infraero não conseguir cumprir o cronograma, que prevê o fim das obras até 2013. “Várias obras nos aeroportos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e estão atrasadas. Como podemos ficar tranquilos?”, questionou.
O deputado vem alertando reiteradamente para os riscos de se repetir na Copa o ocorrido com o Pan de 2007. Com vistas a evitar irregularidades e custos mais elevados que o previsto, Torres cobra mais planejamento, coordenação e gestão do governo federal.
Participaram da audiência o superintendente de Estudos e Projetos da Infraero, Jonas Maurício Lopes, e o coordenador do grupo de trabalho do Ministério da Justiça para a Copa de 2014, Henrique José Borre. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Eduardo Lacerda)
A frase
“Em plena organização da Copa, cada setor fala uma língua. Com isso, ficamos apreensivos, o tempo vai passando e continuamos sem a garantia de que tudo ocorrerá no tempo certo e com os custos adequados."
Dep. Silvio Torres (SP)
Demanda crescente nos terminais
→ A Infraero promete investir R$ 5,34 bilhões até 2014 nos 16 aeroportos das 12 cidades-sede da Copa. Esses terminais respondem por 83% do tráfego aéreo no Brasil.
→ Dados apresentados na audiência mostram um crescimento de 11,6% no número de passageiros em aeroportos brasileiros entre janeiro e novembro de 2009, em comparação aos mesmos meses de 2008. O incremento na demanda não vem sendo acompanhado por melhorias nos terminais, prejudicando os passageiros e as empresas aéreas.
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→ A Infraero promete investir R$ 5,34 bilhões até 2014 nos 16 aeroportos das 12 cidades-sede da Copa. Esses terminais respondem por 83% do tráfego aéreo no Brasil.
→ Dados apresentados na audiência mostram um crescimento de 11,6% no número de passageiros em aeroportos brasileiros entre janeiro e novembro de 2009, em comparação aos mesmos meses de 2008. O incremento na demanda não vem sendo acompanhado por melhorias nos terminais, prejudicando os passageiros e as empresas aéreas.
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