O líder da Minoria na Câmara, deputado Gustavo Fruet (PR), criticou o governo federal nesta quarta-feira (31) por não ter cumprido as suas promessas, a exemplo dos investimentos no setor elétrico. Para o tucano, o apagão que atingiu mais de 1.800 cidades em 18 estados há cerca de cinco meses é um exemplo disso. Se os recursos tivessem sido investidos no setor, o blecaute poderia ter sido evitado.
Riscos iminentes - “Como nenhuma medida foi tomada, o sistema ficou sujeito a risco de novos desligamentos”, ressaltou em pronunciamento. Conforme lembrou a liderança da oposição, equipamentos obsoletos, falta de manutenção e de investimentos, além de erros operacionais, contribuiram para provocar o problema.
Riscos iminentes - “Como nenhuma medida foi tomada, o sistema ficou sujeito a risco de novos desligamentos”, ressaltou em pronunciamento. Conforme lembrou a liderança da oposição, equipamentos obsoletos, falta de manutenção e de investimentos, além de erros operacionais, contribuiram para provocar o problema.
De acordo com o tucano, relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) traz um estudo do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica apontando que, em 2003, quando Dilma Rouseff era ministra de Minas e Energia, já havia sido constatado o envelhecimento de proteções utilizadas no sistema de transmissão e outros problemas, como a necessidade de resolver problemas na manutenção e na modernização dos mecanismos de proteção.
“O relatório da Aneel não deixa dúvida sobre a responsabilidade do apagão do governo. Esses dados já eram do conhecimento do governo, do Ministério das Minas e Energia e da agência reguladora. Entretanto, medidas não foram tomadas, apesar dos alertas feitos. A falha ocorreu por falta de previsão, planejamento e investimentos”, reiterou. E acrescenta: "É uma conta que será paga pela sociedade brasileira e pelos consumidores de energia".
O deputado afirma ainda que a população precisa ter clareza de que obras necessárias precisam ter continuidade, independentemente do governo do PT. “É uma pretensão e até uma enganação dizer à sociedade brasileira que somente um governo irá ditar os rumos do país para os próximos anos, misturando continuidade com continuísmo, misturando um projeto de país ou um projeto de Estado com uma prateleira de projeto, como diz o presidente da República”, concluiu. Ele criticou ainda a ineficiência do governo no PAC 1, que desde 2007 terminou apenas 11,3% das obras. Apesar dessa lentidão, o Planalto lançou o PAC 2 nesta semana. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Agência Câmara)
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