A deputada Professora Raquel Teixeira (GO) voltou a defender nesta terça-feira (11) a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o regime escolar de oito horas diárias nas escolas públicas. Em audiência pública na comissão especial que trata do assunto, a parlamentar do PSDB destacou uma série de vantagens proporcionadas pelo que ela chamou de "mudança profunda na concepção de escola que temos hoje”.
No debate realizado a pedido de Raquel com a participação de autoridades do setor, a tucana lembrou que essa alteração no regime de ensino é uma tarefa difícil e complexa, pois abrange aspectos como custos e formação de professores. Por outro lado, ela destaca o grande impacto positivo da mudança, como reduzir o trabalho infantil, afastar as crianças e adolescentes da criminalidade precoce e proporcionar uma base escolar bem mais completa. “A experiência em todos os países mostra isso", ressaltou a tucana, que é relatora da PEC.
No debate realizado a pedido de Raquel com a participação de autoridades do setor, a tucana lembrou que essa alteração no regime de ensino é uma tarefa difícil e complexa, pois abrange aspectos como custos e formação de professores. Por outro lado, ela destaca o grande impacto positivo da mudança, como reduzir o trabalho infantil, afastar as crianças e adolescentes da criminalidade precoce e proporcionar uma base escolar bem mais completa. “A experiência em todos os países mostra isso", ressaltou a tucana, que é relatora da PEC.
O secretário de Educação de Palmas, Danilo Souza, citou no debate casos de escolas pequenas em Tocantins que oferecem aulas de quatro horas a um custo mais caro por aluno do que uma grande escola em tempo integral. “Isso mostra claramente que uma boa gestão pode fazer com que isso ocorra”, destacou. A deputada lembrou ainda que a ampliação do tempo de permanência na escola, aliada a atividades complementares, é apontada por muitos como uma das medidas mais importantes para melhorar a qualidade das escolas brasileiras.
O deputado Alfredo Kaefer (PR) também defende a implantação da educação em tempo integral e avalia que para isso não há necessidade de melhorar as instalações físicas. “É possível que a mesma estrutura seja usada tanto para atividade escolar como para atividades complementares, como esporte e cultura. É preciso educação em tempo integral, e não apenas de escola em tempo integral”, ressaltou. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Eduardo Lacerda)A frase:
“Talvez este seja o projeto mais importante em discussão na Câmara, porque passa a oferecer às crianças e aos jovens brasileiros uma outra escola e um outro nível de preparação para a vida”. Deputada Professora Raquel Teixeira (GO)
Números
Segundo o Ministério da Educação, cerca de 10 mil escolas brasileiras já estão com projetos para a adoção da educação integral a um custo de R$ 360 milhões. De acordo com o MEC, a maior dificuldade é a falta de profissionais com formação, que não sejam professores, capazes de trabalhar no apoio a essas crianças e jovens.
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