Tucanos cobram mais fiscalização para combater trabalho escravo
Diante do crescimento do número de trabalhadores escravos no país, os deputados Antonio Carlos Pannunzio (SP) e Silvio Lopes (RJ) defenderam nesta terça-feira (27) mais fiscalização por parte dos tribunais trabalhistas e dos governos federal e estaduais para combater o problema.
Exploração de imigrantes - Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, de janeiro a setembro deste ano foram resgatadas 743 vítimas em propriedades localizadas no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. O número é quase 40% maior se comparado ao total de libertados na região nos anos de 2008 (536) e 2007 (557). O crescimento coloca o Sudeste em condição de liderança em relação as demais regiões do país.
Exploração de imigrantes - Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, de janeiro a setembro deste ano foram resgatadas 743 vítimas em propriedades localizadas no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. O número é quase 40% maior se comparado ao total de libertados na região nos anos de 2008 (536) e 2007 (557). O crescimento coloca o Sudeste em condição de liderança em relação as demais regiões do país.
De acordo com Pannunzio, isso ocorre porque muitos imigrantes - sobretudo bolivianos, paraguaios e coreanos - vem para o Sul e Sudeste e aceitam trabalho com baixíssimos salários e condições insalubres. De acordo com o parlamentar, isso faz aumentar os percentuais de trabalho análogo à escravidão nessas regiões. “É preciso melhorar a fiscalização por parte dos governos, principalmente o federal, que tem delegacias de trabalho responsáveis pelo setor”, frisou.
Em setembro de 2008, o Planalto lançou um plano para encontrar pessoas sendo exploradas em áreas afastadas dos centros urbanos. Mas Pannunzio acredita que essa iniciativa falhou porque nas grandes cidades também há grande ocorrência desse tipo de exploração.
Em setembro de 2008, o Planalto lançou um plano para encontrar pessoas sendo exploradas em áreas afastadas dos centros urbanos. Mas Pannunzio acredita que essa iniciativa falhou porque nas grandes cidades também há grande ocorrência desse tipo de exploração.
Já Silvio Lopes atribuiu o problema ao clima de impunidade no país. “Se a lei fosse cumprida, os que exploram esses trabalhadores seriam punidos com rigor. Eles não deveriam ter acesso ao crédito bancários e poderiam sofrer um confisco de suas propriedades. Esse tipo de exploração é um abuso, um desrespeito ao ser humano. Espero que os tribunais sejam duros com as pessoas que atuam dessa forma”, apontou. (Reportagem: Letícia Bogéa/Fotos: Du Lacerda)
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