Os mais recentes posicionamentos da diplomacia brasileira envergonham o país. A avaliação é do deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP), que em discurso fez uma série de críticas às ações do Itamaraty e apontou contradições do governo Lula no setor. Exemplo claro disso, segundo ele, é o Planalto apresentar um Plano Nacional de Direitos Humanos ao mesmo tempo em que faz vista grossa ao que acontece nas chamadas "ditaduras amigas" ou "governo dos companheiros”, como Irã e Cuba.
Aplaudindo o quê? - Pannunzio não se conforma com a simpatia do petista com os autoritários chefes de governo dessas nações. “As atitudes do Itamaraty na atualidade apenas envergonham o país. No Irã, os que ousaram, por exemplo, contestar o resultado de uma eleição fraudulenta vão para a cadeia, são torturados e mortos. E aqui o governo assiste aos aplausos”, condenou.O deputado também mencionou a morte do ativista cubano Orlando Zapata, após 85 dias de greve de fome, que ocorreu durante visita de Lula a Cuba em fevereiro. Na ocasião, o presidente não somente criticou a greve de fome como também apareceu sorrindo em fotos ao lado do comandante cubano, Raul Castro, e de seu irmão Fidel.
Enquanto isso, Estados Unidos, União Europeia, Espanha, França, Itália e organizações internacionais pediram a libertação dos presos políticos da ilha caribenha. "Esperávamos que naquele momento o presidente reunisse esforços para que o governo cubano não mantivesse presos aqueles que divergem no campo das ideias”, afirmou Pannunzio.
Enquanto isso, Estados Unidos, União Europeia, Espanha, França, Itália e organizações internacionais pediram a libertação dos presos políticos da ilha caribenha. "Esperávamos que naquele momento o presidente reunisse esforços para que o governo cubano não mantivesse presos aqueles que divergem no campo das ideias”, afirmou Pannunzio.
O tucano afirmou ainda que a maior participação do Brasil no comércio exterior não é mérito do atual governo. "Devemos isso às lições de casa feitas no duro tempo em que se enfrentava e se tinha coragem de fazer reformas estruturantes neste país, como o Plano Real, o Proer, a Lei de Responsabilidade Fiscal e as mudanças que procederam a privatização de estatais que sangravam o Tesouro. É por isso que temos uma quadro mais estável hoje”, ressaltou. (Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Eduardo Lacerda)
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