Deputados do PSDB classificaram nesta sexta-feira (12) de ação eleitoreira o lançamento de uma 2ª edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previsto para ocorrer no próximo dia 29. Convocados pelo presidente Lula, governadores aliados estão tendo que suspender suas agendas, inclusive viagens ao exterior, para comparecer a Brasília. Essa será uma das últimas solenidades planejadas para projetar e colar a imagem da ministra Dilma Rousseff a do presidente. Três dias depois, ela e todos os candidatos deixam a Esplanada.
Irresponsabilidade absoluta - Na avaliação de Zenaldo Coutinho (PA), o PAC 2 não passa de uma promessa vazia, pois segundo ele não há expectativa nenhuma de o governo anunciar que esses projetos sairão do papel neste governo. “Isso é de uma irresponsabilidade absoluta. É o tipo de solenidade que a Justiça Eleitoral deve estar atenta", avaliou, ao lembrar que não haverá condições dessas obras serem realizadas.
"Não há recursos previstos no orçamento, nem projetos estabelecidos e nem mesmo compromisso pactuado entre os governos municipais, estaduais e federal. Portanto, é absurdo e vergonhoso marcarem o lançamento desse programa”, criticou. Zenaldo lembrou ainda que o fracasso do PAC 1 enfraquece o lançamento da 2ª edição.
"Não há recursos previstos no orçamento, nem projetos estabelecidos e nem mesmo compromisso pactuado entre os governos municipais, estaduais e federal. Portanto, é absurdo e vergonhoso marcarem o lançamento desse programa”, criticou. Zenaldo lembrou ainda que o fracasso do PAC 1 enfraquece o lançamento da 2ª edição.
Já Antonio Carlos Pannunzio (SP) avalia que, assim como o PAC 1, o PAC 2 não passa de um anúncio para promover Dilma. “O governo não tem a menor competência de gestão. Esse programa não passa de uma manobra eleitoreira”, ressaltou o parlamentar. O Orçamento de 2009 do PAC 1 é uma prova da lentidão. Até o último dia 5 de março, o governo Lula tinha executado somente 38,4% dos recursos autorizados.
Duarte Nogueira (SP), por sua vez, ressalta que o lançamento do programa será um espetáculo da propaganda para promover a pré-candidata à Presidência. “O governo deveria investir firme nas suas obras de infraestrutura e fazer o PAC 1 andar, mas infelizmente não é isso que acontece”, lamentou. Segundo ele, o que o governo gosta de fazer é campanha antecipada a todo custo, a toda hora e sem limite. "Vai se anunciar o PAC 2 quando na verdade não existe nenhum em andamento”, concluiu. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Eduardo Lacerda)
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