A recusa a convites da CPI dos Desaparecimentos para audiência públicas deve levar o colegiado a mudar de estratégia e começar a pedir a convocação de autoridades. É o que defende a relatora da comissão de inquérito, deputada Andreia Zito (RJ).
Ausências atrapalham - Para a tucana, a ausência de convidados tem atrapalhado o andamento dos trabalho da CPI, que iniciou suas atividades em agosto com o objetivo de investigar as causas dos desaparecimentos e apontar caminhos para combater o problema.
Ausências atrapalham - Para a tucana, a ausência de convidados tem atrapalhado o andamento dos trabalho da CPI, que iniciou suas atividades em agosto com o objetivo de investigar as causas dos desaparecimentos e apontar caminhos para combater o problema.
“Há a clara necessidade de convocação das autoridades, já que o convite não está funcionando. Uma vez convocadas, elas não podem se recusar a comparecer", explicou Andreia Zito nesta sexta-feira (27). Segundo a parlamentar, é fundamental ouvir depoimentos de entidades e autoridades ligadas ao setor para a coleta de informações e elaboração do relatório final.
Na próxima terça-feira (1), está marcado o depoimento do secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vanucchi, fruto de requerimento apresentado pela tucana. Na próxima semana, a CPI realizará audiências públicas em três estados. Na quinta-feira (3), a comissão vai à Bahia e, na sexta-feira (4), a Natal. No dia 7 de dezembro, estará no Acre.
“Queremos conhecer a particularidade desses locais. Em alguns estados, o desaparecimento está relacionado ao tráfico de drogas. Em outros, à exploração infantil. Por isso é importante diferenciar o que acontece em cada local para buscar formas de solucionar o problema”, explicou.
Na próxima terça-feira (1), está marcado o depoimento do secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vanucchi, fruto de requerimento apresentado pela tucana. Na próxima semana, a CPI realizará audiências públicas em três estados. Na quinta-feira (3), a comissão vai à Bahia e, na sexta-feira (4), a Natal. No dia 7 de dezembro, estará no Acre.
“Queremos conhecer a particularidade desses locais. Em alguns estados, o desaparecimento está relacionado ao tráfico de drogas. Em outros, à exploração infantil. Por isso é importante diferenciar o que acontece em cada local para buscar formas de solucionar o problema”, explicou.
Já na busca de soluções para combater o problema, o deputado Alfredo Kaefer (PR) defende uma maior publicidade dos casos de desaparecimento. O tucano é autor de um projeto de lei que cria um sistema de divulgação nos meios de comunicação que possibilite resgatar com segurança as crianças desaparecidas.
“A proposta determina que a partir do registro da ocorrência policial, nas primeiras 72 horas após o desaparecimento, todos os veículos de comunicação deem ampla publicidade aos casos. Estatísticas revelam que as primeiras horas após o desaparecimento são críticas para a recuperação da criança”, explicou o deputado. Calcula-se que cerca de 40 mil crianças e adolescentes somem por ano no país. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: Du Lacerda)
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