Integrante da Comissão de Minas e Energia, o deputado Carlos Brandão (MA) cobrou nesta segunda-feira (3) do governo federal a resolução de pendências que impedem tirar do papel 182 usinas que estão na gaveta, sem previsão de construção. Esse dado consta em levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e inclui hidrelétricas, termoelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas.
“Se existem pendências, as usinas não podem funcionar. Os projetos são mal feitos porque o governo quer construir com urgência e atropelando a legislação. Não restam dúvidas de que o Brasil precisa de energia. É importante gerá-la e preparar o Brasil para o futuro. No entanto, é preciso encontrar uma saída para resolver as pendências ambientais, jurídicas e econômicas dessas usinas”, afirmou Carlos Brandão.
Segundo o deputado, se não houver planejamento por parte do Planalto a usina de Belo Monte ficará na gaveta, assim como as demais 182. Parte desses empreendimentos inclusive integra o PAC. “O governo não está sendo competente para apresentar projetos que cumpram a legislação. Somos contra esse modelo sem estudo prévio, sem aprofundamento e que acaba gerando problemas. O exemplo está aí”, declarou.
Já o deputado Ricardo Tripoli (SP) acredita que o governo deveria repotencializar as hidrelétricas já existentes no Brasil. “Com isso, é possível ampliar a capacidade de energia. A questão não é só criar novas hidrelétricas, mas otimizar aquelas que o país já possui”, ponderou.
Os números
→ No total, as 182 usinas custariam cerca de R$ 26 bilhões e não estariam concentradas em um local nem dependeriam só de uma fonte de energia. Já Belo Monte tem orçamento que varia de R$ 19 bilhões a R$ 30 bilhões.
→ Segundo o diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura, Adriano Pires, para sustentar um crescimento de 5% ao ano da economia, o país terá de acrescentar quase 5 mil megawatts (MW) a cada 12 meses.
→ A controversa hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, teria capacidade de gerar 11,2 mil MW. Já as 182 usinas que estão na gaveta somam 10 mil MW de capacidade instalada. Isso equivale a 25% da potência dos novos projetos de geração elétrica no Brasil, sem contar Belo Monte.
(Reportagem: Alessandra Galvão com informações do jornal “O Estado de São Paulo”/Foto: Eduardo Lacerda)
“Se existem pendências, as usinas não podem funcionar. Os projetos são mal feitos porque o governo quer construir com urgência e atropelando a legislação. Não restam dúvidas de que o Brasil precisa de energia. É importante gerá-la e preparar o Brasil para o futuro. No entanto, é preciso encontrar uma saída para resolver as pendências ambientais, jurídicas e econômicas dessas usinas”, afirmou Carlos Brandão.
Segundo o deputado, se não houver planejamento por parte do Planalto a usina de Belo Monte ficará na gaveta, assim como as demais 182. Parte desses empreendimentos inclusive integra o PAC. “O governo não está sendo competente para apresentar projetos que cumpram a legislação. Somos contra esse modelo sem estudo prévio, sem aprofundamento e que acaba gerando problemas. O exemplo está aí”, declarou.
Já o deputado Ricardo Tripoli (SP) acredita que o governo deveria repotencializar as hidrelétricas já existentes no Brasil. “Com isso, é possível ampliar a capacidade de energia. A questão não é só criar novas hidrelétricas, mas otimizar aquelas que o país já possui”, ponderou.
Os números
→ No total, as 182 usinas custariam cerca de R$ 26 bilhões e não estariam concentradas em um local nem dependeriam só de uma fonte de energia. Já Belo Monte tem orçamento que varia de R$ 19 bilhões a R$ 30 bilhões.
→ Segundo o diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura, Adriano Pires, para sustentar um crescimento de 5% ao ano da economia, o país terá de acrescentar quase 5 mil megawatts (MW) a cada 12 meses.
→ A controversa hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, teria capacidade de gerar 11,2 mil MW. Já as 182 usinas que estão na gaveta somam 10 mil MW de capacidade instalada. Isso equivale a 25% da potência dos novos projetos de geração elétrica no Brasil, sem contar Belo Monte.
(Reportagem: Alessandra Galvão com informações do jornal “O Estado de São Paulo”/Foto: Eduardo Lacerda)
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