O líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), se disse insatisfeito com as justificativas apresentadas na audiência pública que ouviu representantes da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e da Telefônica sobre a pane nos serviços telefônicos ocorrida em São Paulo em meados de setembro.
Inacreditável - Para Aníbal, não convencem as desculpas apresentadas pelos expositores de que as chuvas foram responsáveis pelo apagão que interrompeu os serviços dos bombeiros e da polícia e deixou a população sem socorro durante horas.
“É inaceitável a tentativa de imputar boa parte da responsabilidade a trovões e água com as tecnologias disponíveis. É inacreditável que uma cidade como São Paulo fique sete horas sem telefonia e, consequentemente, sem os serviços derivados desse atendimento”, criticou o parlamentar durante reunião ocorrida nesta quarta-feira (28) na Comissão de Ciência e Tecnologia Comunicação e Informática (CCTI).
“É inaceitável a tentativa de imputar boa parte da responsabilidade a trovões e água com as tecnologias disponíveis. É inacreditável que uma cidade como São Paulo fique sete horas sem telefonia e, consequentemente, sem os serviços derivados desse atendimento”, criticou o parlamentar durante reunião ocorrida nesta quarta-feira (28) na Comissão de Ciência e Tecnologia Comunicação e Informática (CCTI).
Na avaliação do líder tucano, as respostas dadas foram evasivas e genéricas. Ele criticou ainda o prazo de dois anos dado pela Telefônica para instalar uma nova arquitetura de rede a fim de evitar novas paralisações nos serviços telefônicos. “Eles reconheceram que a arquitetura atual está vencida. Mas a previsão é que a estrutura fique pronta apenas em dezembro de 2011. O prazo é longo demais”, disse Aníbal, autor do requerimento da audiência pública.
O líder disse ter poucas expectativas de que a Anatel cumpra seu papel fiscalizador. “A Anatel está fragilizada. Quase nada consegue fazer para estabelecer regras e fiscalizá-las a fim de garantir segurança e qualidade do serviços prestados”, declarou.
Os integrantes da CCTI vão se reunir na próxima terça-feira (3) para analisar o que o Parlamento pode fazer para fiscalizar a atuação das agências reguladoras e estudar propostas para preencher o marco regulatório das instituições. “Vamos avaliar formas de dar satisfação aos usuários e ao poder público, que fica fortemente impactado quando os serviços entram em colapso”, disse Aníbal.
Participaram da audiência o diretores de Relações Institucionais e o de Operações da Telefônica, Fernando Freitas e Ari Falarini, respectivamente; além do gerente-geral de Comunicações da Anatel, Nelson Takayanagi. Além do deputado José Aníbal, estiveram na reunião os tucanos Júlio Semeghini (SP), Gustavo Fruet (PR), Emanuel Fernandes (SP) e Duarte Nogueira (SP). (Reportagem: Alessandra Galvão/Foto: Du Lacerda)
Participaram da audiência o diretores de Relações Institucionais e o de Operações da Telefônica, Fernando Freitas e Ari Falarini, respectivamente; além do gerente-geral de Comunicações da Anatel, Nelson Takayanagi. Além do deputado José Aníbal, estiveram na reunião os tucanos Júlio Semeghini (SP), Gustavo Fruet (PR), Emanuel Fernandes (SP) e Duarte Nogueira (SP). (Reportagem: Alessandra Galvão/Foto: Du Lacerda)
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