29 de jul. de 2009

Vagas para "companheiros"

Bruno Rodrigues condena inchaço da máquina no governo Lula

Vice-líder do PSDB na Câmara, o deputado Bruno Rodrigues (PE) criticou nesta quarta-feira o inchaço da máquina administrativa promovido pelo governo do presidente Lula. No fim do mês passado, a Secretaria de Aquicultura e Pesca foi transformada no 38º ministério da gestão petista. A nova pasta funcionará com 496 servidores, dos quais 75% contratados sem concurso público.

Reduzir pela metade - Segundo o parlamentar, o novo ministério é mais um erro do governo federal. “Ao invés de dar exemplo durante o momento de crise global e modernizar a máquina, o governo Lula cria cargos e despesas e aumenta o déficit público”, criticou Rodrigues. Para o tucano, o número de ministérios deveria ser reduzido pela metade.

Em 2003, quando a secretaria especial foi criada, contava com um orçamento de R$ 11,5 milhões. Seis anos depois, o valor saltou para R$ 446,7 milhões. No próximo ano, os recursos podem ultrapassar meio bilhão de reais, sem incluir as despesas com pessoal. A contratação dos funcionários comissionados custará R$ 8,5 milhões por ano.

De acordo com Bruno Rodrigues, essas vagas preenchidas por indicação política representam mais uma forma de aparelhamento da máquina do Estado e uma estratégia para beneficiar os filiados ao PT. “O governo Lula é acostumado a colocar aliados e candidatos derrotados nos órgãos públicos, quando deveria prestigiar os servidores de carreira preparados para a função. O resultado é o inchaço da máquina e o aumento constante de despesas públicas”, criticou. O ministro da Pesca, Altemir Gregolin, é protegido pela líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC). (Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: Ag. Câmara)

2 comentários:

Jadir Morais disse...

Em meu comentário sobre o PAC, já disse que, esse é o governo dos apadrinhados do PT e não governo do povo. Vejam a incompetência dos servidores que, são mal orientados e dos serviços ineficientes. Infelizmente no atual governo, só quem é PT ocupa cargo. Isso tem que acabar e somente serem contratados funcionários concursados.Pode ser até do PT, mas tem que ser concursado.

Rafael Crivelli disse...

O que falta é um limite para cargos públicos indicados politicamente. Os cargos deveriam ser todos de carreira, com exceção apenas dos líderes mais importantes que definem a política de governo, e ainda assim com alguma experiência relacionada ao cargo em questão, e talvez escolhido através de uma lista indicada pelo próprio órgão. Temos que aprender que o governo é mais que apenas cabide de emprego. O governo tem que ser acima de tudo profissional, comprometido com aquilo que faz. (ou ao menos deveria fazer)