21 de jan. de 2010

Mentiras

PSDB vai à Justiça contra presidentes do PT por calúnia e difamação  


O secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo de Castro (MG), declarou nesta quinta-feira (21) que o PSDB vai interpelar na justiça comum os dirigentes do PT Ricardo Berzoini e José Eduardo Dutra (o presidente atual e o presidente eleito, respectivamente) por calúnia e difamação.

Para a Executiva Nacional do PSDB, a acusação dos dois petistas contra o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), que se referiram ao senador como “verdadeiro jagunço da política”, revela grave preconceito contra o povo nordestino. “Ao promoverem o preconceito entre brasileiros, mostram que desconhecem o que é fazer política com independência, integridade e ter ética por convicção”, afirmou, em nota, o secretário do PSDB.

Troca de notas - Em nota, Rodrigo de Castro (foto) afirma que o PSDB continuará agindo de forma tranqüila, equilibrada, “e sem baixarias e preconceitos. E que vai continuar mostrando à opinião pública brasileira o que é democracia, respeito às idéias e, principalmente, o que é verdade e o que é pura propaganda”, afirma.

Na nota dos dois petistas, o governador tucano José Serra é xingado de “hipócrita” pelo fato de ter dito que não iria entrar em bate-boca eleitoral, evitando, dessa forma, responder as declarações da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de que o PSDB teria intenção de acabar com os programas sociais.

Terrorismo Político - Durante comício na última terça-feira (19) para entrega de barragem na cidade de Jenipapo (MG), região do empobrecido Vale do Jequitinhonha, a candidata do Planalto afirmou àquela população que, se ganhar as eleições, o PSDB acabará com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, que nos últimos três anos concluiu apenas 33% das obras) e com o Bolsa Família – programa inspirado no Bolsa Alimentação, Vale Gás e Bolsa Escola criados pelo PSDB.

A nota do PSDB condenou a utilização do medo no discurso da candidata e ministra e reafirmou a intenção do PSDB em defender a verdade, as idéias e os fatos de forma democrática, além de condenar o terrorismo político. "É isso o que tem feito o presidente do PSDB; e o melhor, dentro da lei, do respeito ao dinheiro público e com o objetivo de esclarecer o povo brasileiro contra as mentiras com objetivos meramente eleitoreiros”, declarou Rodrigo de Castro. (Da redação do Diário Tucano, Regina Bandeira, com informações da assessoria do PSDB/ Foto: Du Lacerda)

Debate na CBN

Aníbal rechaça ataques do PT e critica resultados pífios do PAC

Em debate que foi ao ar nesta quarta-feira (20) na rádio CBN, o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), classificou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) "de uma boa peça de propaganda, mas de resultados escassos". O tucano alertou para a baixíssima execução orçamentária do programa do governo federal e aproveitou para compará-lo aos bons resultados apresentados pelo Governo de São Paulo, comandado por José Serra.

Mentiras petistas - O tucano participou do debate ao lado do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, que tentou, sem argumentos consistentes, defender o PAC. Questionado sobre as declarações da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de que a oposição pretende acabar com o PAC, Aníbal lembrou que o governo busca apenas antecipar a campanha eleitoral de forma caluniosa.

“O PAC é um programa totalmente debilitado e tem mais propaganda sobre a ideia do crescimento do que propriamente realizações. A sua efetiva execução em três anos – 2007, 2008 e 2009 - foi de 33%. Já no ano passado, o programa tinha R$ 27 bilhões pra investir, mas gastou efetivamente pouco mais do que 30%. Os resultados são muito escassos”, reiterou o líder.

O deputado lembrou ainda que as críticas feitas por ele foram as mesmas usadas pelo presidente nacional do PSDB, senador
Sérgio Guerra (PE), a respeito da lentidão do PAC e da incompetência da gestão Lula para conduzi-lo. Aníbal também se referiu a outro ataque infundado do PT, no qual acusa os tucanos de terem supostamente elaborado um decreto para que o governo sucessor fosse impedido de criar escolas técnicas.

Causa humanitária

PSDB apoiará reforço da tropa militar brasileira no Haiti

Integrantes da comissão representativa do Congresso Nacional, o senador Eduardo Azeredo (MG) e o deputado Eduardo Gomes (TO) afirmaram nesta quinta-feira (21) que o PSDB apoiará o envio de mais 900 militares ao Haiti para reforçar o contingente de soldados brasileiros em atuação no país caribenho.

Somar esforços - A Casa Civil enviará até amanhã à presidência do Senado o documento que autoriza o reforço do Exército e a formação de um quadro com mais 400 homens para ficarem de prontidão. Somados aos militares que já estão no país, o contingente brasileiro pode ser dobrado. Caberá a comissão representativa decidir sobre o pedido em sessão marcada para as 15h da próxima segunda-feira (25).

Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Azeredo espera que o esse reforço tenha apoio maciço do Congresso por se tratar de uma decisão de cunho humanitário. “Precisamos realmente somar esforços para ajudar um país que já vivia uma situação caótica por causa da guerra civil e agora vê sua situação agravada por conta do terremoto. O Brasil já vinha fazendo um bom trabalho lá e esse reforço é fundamental. O PSDB é claramente favorável a ele”, afirmou o tucano.

O senador acredita que o auxílio ao Haiti precisa ser prestado por todas as nações que tenham condições de fazê-lo. “É uma ação internacional que necessita do reforço de países como os Estados Unidos, que é uma nação rica e próxima do Haiti, e da França, que colonizou a ilha”, defendeu.

Para Eduardo Gomes, ao apoiar o envio dos militares o PSDB reforça sua responsabilidade em defender causas justas. O tucano considera a ação indispensável, assim como um planejamento de como deverão atuar os soldados brasileiros. “O reforço é necessário e vem precedido da necessidade de um planejamento e de uma ação articulada do Exército brasileiro por meio do Ministério da Defesa”, apontou.

Campanha fora de hora

PSDB, DEM e PPS vão à Justiça contra Lula e Dilma

Os partidos de oposição - PSDB, DEM e PPS - protocolaram nesta quinta-feira (21) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mais uma representação (veja íntegra abaixo) contra o presidente Lula e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, por propaganda eleitoral antecipada.

Violação da lei eleitoral - Desta vez, o presidente e a ministra descumpriram a lei durante inauguração de uma barragem na cidade de Jenipapo, em Minas Gerais, na última terça-feira (19). Em outubro do ano passado, os três partidos já haviam questionado na Justiça a viagem do presidente, acompanhado da ministra, às obras de transposição do rio São Francisco.

Durante o evento desta semana, o presidente Lula, ao lado da ministra, disse que vai precisar "pegar todas as obras que tem em Minas Gerais, que são muitas, inclusive de barragens, para que a gente possa inaugurá-las...". Na avaliação dos três partidos, o presidente deixou clara a intenção de aproveitar o período pré-eleitoral para promover a candidata do governo nas eleições deste ano.

Ainda segundo os partidos de oposição, as atitudes do presidente e da ministra violam o artigo 36 da Lei Eleitoral, uma vez que configuram propaganda extemporânea, ou seja, feita antes do prazo legal que fixa início do período eleitoral em 5 de julho.

Na ação apresentada à Justiça Eleitoral, PSDB, DEM e PPS argumentam que o discurso feito pelo presidente, considerado o contexto em que realizado o evento em tela, tinha como verdadeira intenção "a de explicitar que os eleitores brasileiros deveriam eleger a ministra Dilma Vana Rousseff para a Presidência da República, como garantia de perenização dos propalados avanços obtidos pela atual gestão".

Para os três partidos, a ilicitude das manifestações públicas de Lula e Dilma, sempre no tom de campanha eleitoral, justifica a "enérgica atuação" da Justiça Eleitoral. (Da redação com Agência Tucana)

Veja a íntegra da representação AQUI (em PDF)

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Experiência olímpica

Chineses explicam a brasileiros sistema de mobilidade urbana de Pequim

O deputado Vanderlei Macris (SP) e os integrantes da comitiva brasileira que estão na China para conhecer o sistema de Trens de Alta Velocidade do país se reuniram na quarta-feira (20) com o prefeito de Beijing (Pequim), Guo Jinlong. Também estavam no encontro técnicos do setor ferroviário e secretários municipais, entre eles o de Transportes, que mostrou em detalhes toda a preparação durante sete anos para receber os Jogos Olímpicos.

Repassar experiências - “O prefeito apresentou o grande investimento feito para receber o maior evento esportivo mundial, principalmente no que diz respeito à mobilidade urbana”, informou Macris. O parlamentar também ressaltou o interesse das autoridades chinesas em repassar suas experiências ao Brasil.

“Ele ressaltou ainda a maior facilidade que o trem bala trará em integrar o Rio de Janeiro com a maior cidade brasileira, oferecendo mais segurança, pontualidade e conforto para a sociedade, como foi feito em Pequim”, destacou, ao se referir à futura ligação com São Paulo.


A cidade tem nove linhas de metrô, 228 km de extensão e 147 estações. A previsão do governo chinês é de que até 2015 o metrô transporte cerca de 10 milhões de passageiros ao dia. A delegação brasileira também visitaram o Congresso Popular Nacional, onde foram recebidos por seus dirigentes, como Yin Zhongqing.

“Yin salientou que o investimento em ferrovia foi a locomotiva da economia chinesa e da superação da crise”, disse Macris. Segundo o deputado, o dirigente chinês acredita no aprofundamento das relações econômicas entre China e Brasil e salientou que o símbolo deste estreitamento será o TAV Brasil.

Os brasileiros também percorreram o trajeto de de Wuhan para Guangzhou a bordo de um trem bala que completou 1060 km em 3 horas. Este trem foi o último a ser inaugurado na China e no mundo. Em seguida, o grupo foi à Xangai visitar o Maglev, um trem de tecnologia de levitação magnética. "Há muitas obras ferroviárias a todo vapor em Xangai. A cidade tem empreendimentos em todo lado, algo impressionante”, concluiu Macris.

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Desafio nacional

Rogério Marinho aponta saídas para combater elevado desemprego entre jovens

A baixa qualidade do ensino, a falta da qualificação profissional e de políticas públicas na área social foram apontadas pelo deputado Rogério Marinho (RN) como razões para a elevada exclusão dos jovens brasileiros do mercado de trabalho. De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a ausência de investimentos nesse segmento da população provoca um quadro preocupante: dos 16 aos 20 anos, a taxa de desemprego passou de 7%, em 1987, para mais de 20%, em 2007.

Apagão de mão de obra - Na faixa dos 21 aos 29 anos, o desemprego mais que dobrou, passando de 5% para 11% no mesmo período. Em 2007, havia 4,8 milhões de jovens sem trabalho, 60,74% do total no país. O desemprego nesta faixa etária é três vezes maior que entre adultos.

De acordo com o tucano, faltam medidas para ajudar os jovens a ingressarem no mercado de trabalho. “Precisamos avançar mais nessa área. O Brasil, apesar das conquista da universalização de ensino, continua com muita dificuldade na questão da qualidade. O país não está preparando devidamente a juventude para enfrentar o mercado de trabalho, que cada vez mais pede capacitação”, alertou. O próprio estudo do Ipea avisa: as ações do governo para esse segmento da população não são coordenadas e as políticas públicas federais "carecem de marco referencial mais coeso acerca do conceito de juventude".

O estado de São Paulo é um exemplo do contraste entre a falta de ações do governo federal e a luta das gestões tucanas para combater esse grave problema social. Lá, o poder público atua para ampliar a oportunidade para milhares de jovens. Nas escolas técnicas, cerca de 140 mil alunos em 162 técnicas aprendem uma profissão e saem direto para o mercado de trabalho. De cada dez alunos dos 85 cursos oferecidos de graça, oito já saem com emprego garantido. Até 2010, o número de ETECs será ampliado para 200.

Cidadania

Projeto facilita identificação de cédulas por deficientes visuais

O senador Flávio Arns (PR) pretende tornar mais fácil a identificação de cédulas de dinheiro para portadores de deficiência visual. O tucano é autor de projeto de lei que pretende incluir elementos possibilitando essa identificação. A proposta prevê que a emissão das cédulas com essas características ocorra gradativamente no período de dez anos.

Mais segurança e independência - De acordo com o parlamentar, ao reconhecer por conta própria o dinheiro, o deficiente visual conseguirá atuar com mais segurança e independência na sociedade. Ao todo, mais de 2,5 milhões de brasileiros enfrentam sérios problemas de visão. Do total, cerca 700 mil são quase cegos e outros 150 mil nada enxergam.

“Atualmente impossibilitados de conferirem o valor em notas recebidas como troco, esses cidadãos necessitam do auxílio de outros para identificar e acomodar organizadamente as cédulas na carteira. Em alguns momentos essa necessidade os deixam sujeitos à má fé de pessoas desonestas, que se valendo de sua situação causam-lhes prejuízos e preocupações”, justificou Arns.