
A Câmara iniciou nesta terça-feira (17) a discussão em plenário dos projetos que regulam a exploração do petróleo na camada pré-sal. A única das quatro propostas que avançou foi a que cria a estatal Petro-Sal, alvo de críticas dos tucanos. As que tratam do modelo de exploração da camada petrolífera, da capitalização da Petrobras e do fundo social chegaram a entrar na pauta, mas foram retiradas com o apoio de uma maioria governista. Para o líder tucano na Casa, José Aníbal (SP), a ordem de votação está errada.
Cabidão de emprego - “Em vez de discutir o regime de exploração, estamos começando pela Petro-Sal, que vai ser um cabidão de emprego. Uma diretoria na Agência Nacional de Petróleo com mais competência, com mais gente conhecedora do setor e da atividade faria melhor a função que se atribui a essa nova estatal”, criticou. Aníbal também mostrou preocupação com o fato de o governo querer usar a nova empresa apenas para acomodar aliados.