20 de jan. de 2010

Maus exemplos

Em nota, presidente do PSDB aponta mentiras de Dilma Rousseff

Leia abaixo a íntegra da nota à imprensa assinada pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), na qual o tucano critica duramente o comportamento da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Segundo o documento divulgado nesta quarta-feira (20), "mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades" são a base do discurso da petista, que é pré-candidata do PT à Presidência da República.

"Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método. Aposta na desinformação do povo e abusa da boa fé do cidadão.

Mente sobre o PAC, mente sobre sua função. Não é gerente de um programa de governo e, sim, de uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, federais e privadas. Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los como se fossem resultado da ação do governo federal.

Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.

Dissimulada, Dilma Rousseff assegurou à Dra. Ruth Cardoso que não tinha feito um dossiê sobre ela. Mentira! Um mês antes, em jantar com 30 empresários, informara que fazia, sim, um dossiê contra Ruth Cardoso.

Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como mestre e doutora pela Unicamp. Nunca foi nem uma coisa nem outra.

Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas – a maioria tocada por estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC – 7.715 projetos – ainda não saíram do papel.

Outra característica de Dilma Rousseff é transferir responsabilidades.

A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas da União, ora o bagre da Amazônia, ora a perereca do Rio Grande do Sul.

Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado.

Dilma Rousseff se escondeu durante 21 horas após o apagão. Quando falou, a ex-ministra de Minas e Energia, chefe do PAC, promovida a gerente do governo, não sabia o que dizer, além de culpar a chuva e de explicar que blecaute não é apagão.

Até hoje, Dilma Rousseff também se recusou a falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, com todas barbaridades incluídas nesse Decreto, que compromete a liberdade de imprensa, persegue as religiões, criminaliza quem é contra o aborto e liquida o direito de propriedade. Um programa do qual ela teve a responsabilidade final, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.

Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a base do discurso de Dilma Rousseff. Mas, ao contrário do que ela pensa, o Brasil não é um país de bobos.

Senador Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB
Brasília, 20 janeiro de 2010"

Leia também:

PT faz terrorismo eleitoral diariamente com dinheiro público

Deputados condenam palanque eleitoral do PT em inauguração de obra em MG


Lula, Dilma e a retórica petista da mentira

Desrespeito à lei

PT faz terrorismo eleitoral diariamente com dinheiro público

O PT tenta repetir o terrorismo eleitoral que empregou em 2006 e desconhece o que é um partido democrático. A avaliação é do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), para quem o comportamento adotado por petistas nos últimos dias, e agora pelo presidente daquele partido, é de total desrespeito à lei.

Em declaração divulgada nesta quarta-feira (20), Guerra volta a advertir que o partido do presidente Lula seguidamente têm desrespeitado a Lei Eleitoral, fazendo campanha com o dinheiro público diariamente.

Veja abaixo a íntegra:

" O PT é doutor em terrorismo eleitoral. Foi assim nas eleições de 2006, e vai se repetindo agora. Não respeitam a Lei Eleitoral, fazem campanha com dinheiro público todos os dias e desconhecem o funcionamento de um partido democrático.

Muito do que o governo chama de PAC não passa de pedras fundamentais para servir de palanque eleitoral.

O Brasil precisa de investimentos em infraestrutura desenvolvidos de acordo com a Lei, como os que o Congresso Nacional aprovou ao votar o Orçamento da União. Com cronogramas responsáveis e não apenas mera ficção.

Não vamos dar respaldo a obras irregulares,com graves problemas apontados pelo TCU e CGU ".

Senador Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB

Brasília, 20 de janeiro de 2009.

(Da Agência Tucana/ Foto: Ag. Senado)

Leia também:

Lula, Dilma e a retórica petista da mentira

Mentira

João Almeida: é oportunismo e leviandade obter ganhos eleitorais com Luz Para Todos

O deputado João Almeida (BA) contestou, nesta terça-feira (19), o governador Jaques Wagner que elogiou a ministra Dilma Roussef “por ter criado o programa Luz Para Todos". De acordo com João Almeida, o programa de universalização da energia elétrica foi criado ainda no governo tucano sob o nome de Luz no Campo e a ministra Dilma "não teve nada a ver com a criação do programa", ressaltou.

O deputado afirmou que a entrevista do governador concedida no programa do apresentador Casemiro Neto, na TV Aratu (afiliada ao SBT), "peca pela mentira, além do oportunismo de fazer propaganda eleitoreira da ministra", criticou.

Verba sai do bolso do cidadão - João Almeida esclareceu que os recursos que permitem a continuidade e o sucesso do Luz Para Todos não saem do orçamento da União, mas do bolso de todo brasileiro. A verba que sustenta o programa é o percentual que cada cidadão paga a mais na sua conta mensal de luz.

“Há muita gente se beneficiando dos resultados eleitorais desse programa e mentindo sobre a sua autoria. Cada cidadão brasileiro que paga a taxa a sua conta, acima da taxa social, está pagando um pouquinho a mais para garantir o Programa Luz Para Todos, é isto o que diz a lei”, afirmou o tucano, eleito para liderar o partido na Câmara dos Deputados, em 2010.

De acordo com o parlamentar, não há como manipular o Luz Para Todos pois o programa segue uma lista de projetos escolhidos por meio de um computador. “Não há como este ou aquele político dizer que criou ou vai levar o programa para qualquer região do país. É uma afirmação pouco séria dos que assim procedem. O Luz Para Todos é um direito de todos os brasileiros, assegurado em lei”. (Com edição do Diário Tucano, da assessoria do parlamentar/Foto: Du Lacerda)

Ilegalidade

Deputados condenam palanque eleitoral do PT em inauguração de obra em MG
Mais uma vez a inauguração de obras públicas se tornou palanque para o presidente Lula e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência da República. Dessa vez, os petistas aproveitaram cerimônias no interior de Minas Gerais para fazer discursos políticos e ataques à oposição, prática condenada por parlamentares do PSDB.

Boca-livre - O primeiro episódio ocorreu nesta terça-feira (19) durante a entrega de uma barragem de irrigação em Jenipapo de Minas, no Vale do Jequitinhonha (MG). Para tentar atrair a atenção dos moradores, foi montada uma verdadeira "boca-livre" para os moradores, a um custo ainda desconhecido.

Um dos bufês mais caros de Belo Horizonte serviu bebidas e pratos como escondidinho de carne, rolinhos trufados franceses e penne ao molho branco enquanto não chegava o helicóptero com a comitiva presidencial. O relato é do jornal “O Globo”, que não conseguiu identificar quem bancou a festa.


O deputado Duarte Nogueira (SP) afirmou que o governo do PT infringe a lei e faz propaganda antecipada a qualquer custo. “Eles vão fazer de tudo - o legal e o ilegal para alavancar a candidatura da ministra Dilma. É um desespero diante do baixo desempenho administrativo dela à frente da Casa Civil”, reprovou o parlamentar.


O clima de campanha é tão voraz que o presidente Lula chegou a participou da inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Juiz de Fora, financiada totalmente pelo governo tucano de Minas Gerais, comandado por Aécio Neves. Para o deputado Paulo Abi-Ackel (MG), o PT aproveitou-se da parceria com o estado para faturar politicamente a inauguração.


"Não há qualquer motivo que justifique a presença de Lula e Dilma no evento. Eles estão fazendo graça com chapéu alheio, pois o dinheiro para a obra saiu integralmente dos cofres do estado", reiterou. Nos próximos meses, os eventos com ar de campanha devem aumentar, já que o presidente disse ontem que atuará para inaugurar o máximo de obras até março.


Plano vazio

Governo trata com descaso direitos humanos na área de segurança

Os deputados João Campos (GO) e Rita Camata (ES) condenaram o descaso do governo federal com a segurança pública, o combate à criminalidade e a garantia de direitos dos brasileiros nessa área. Os parlamentares também consideraram insuficientes as propostas do III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) para tentar mudar a situação de descaso estabelecida em todo o país.

Falta de vontade política - Os números do desrespeito e da violação aos direitos humanos na área de segurança revelam o descompromisso governamental para transformar uma dura realidade.

Exemplo disso é o número de assassinatos no país - cerca de 50 mil por ano. No caso das prisões, que permanecem superlotadas, o déficit é de quase 140 mil vagas.
Episódios de tortura policial também persistem de Norte a Sul, principalmente nas periferias.

“A ausência de referência à segurança pública no plano é uma demonstração clara do descompromisso do governo Lula no enfrentamento da violência e da criminalidade. Isso é lamentável, principalmente diante dos crescentes casos de violações dos direitos humanos e dos altos índices de todos os tipos de crimes no Brasil”, criticou Campos, parlamentar com forte atuação no setor da segurança.


Instabilidade

Ações de Chávez podem prejudicar comércio no Mercosul

Parlamentares do PSDB alertaram que as recentes ações do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de desvalorizar a moeda do país e de ameaçar nacionalizar lojas, podem prejudicar o comércio entre os países do Mercosul. Sob a alegação de impulsionar a economia com o aumento das exportações e redução das importações, Chávez criou duas cotações do dólar, medida com potencial para estimular a inflação.

Insanidade - Integrante da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o deputado Renato Amary (SP) avalia que as atitudes revelam o autoritarismo do presidente venezuelano. “Essa decisão mostra que o país vizinhio está à deriva. É um absurdo esse tipo de ação por parte do poder público vinda de um governante que tende à insanidade”, condenou.

O deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP) vê a situação com preocupação. “As medidas prejudicam as possibilidades do comércio exterior entre os países. Chávez esbanjou dinheiro com governos falidos e movimentos subversivos e hoje a Venezuela está a beira da insolvência”, criticou.

Ainda segundo ele, seria um erro a aprovação do ingresso de um país como a Venezuela no Mercosul, já que ali o governo se mostra instável e antidemocrático. "Movido pela simpatia ideológica com Chávez, o governo brasileiro passou por cima de tudo isso e forçou uma aprovação que criará problemas aos países do bloco”, avaliou Pannunzio.

Entenda - Chávez estabeleceu o sistema de câmbios distintos – uma taxa para produtos de primeira necessidade e outra para demais artigos. Na semana passada, mais de 600 estabelecimentos comerciais tiveram suas portas fechadas temporariamente por elevação dos preços de diversos produtos e por supostamente "incorrer na especulação" após a desvalorização da moeda local.