
Câmara aprova projeto que define presidência do CNJ
A Câmara aprovou por unanimidade (383 votos) nesta terça-feira a PEC 324/09, do Senado, que torna o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) integrante e presidente natural do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Com a mudança, ele não precisará mais ser indicado por seus pares, nem sabatinado pelo Senado para integrar o conselho. A matéria foi aprovada em primeiro turno e ainda precisa ser apreciada em segundo turno na Casa.
Harmonia - “É muito importante que haja harmonia na condução do conjunto desse importante órgão judiciário. Não resta dúvida de que o CNJ deve ser chefiado pelo presidente do Supremo. E essa lei avança também ao dispensar da sabatina o presidente do conselho, uma vez que ele é membro do STF e já foi sabatinado anteriormente para o seu ingresso naquela Corte”, destacou o 1º vice-líder tucano, Duarte Nogueira (SP).
O parlamentar elogiou a proposta do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ao lembrar que a PEC é muito coerente e favorece o CNJ, um destacado órgão fiscalizador do Poder Judiciário. O texto também acaba com os limites de idade - 35 anos no mínimo e 66 no máximo - para nomeação para o conselho. No Supremo, o candidato a ministro deve ter entre 35 e 65 anos. Uma vez nomeado, o magistrado pode seguir no cargo até os 70 anos.