Parlamentares do PSDB temem que o governo brasileiro não estabeleça uma meta para a redução de gases de efeito estufa para apresentar na Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (Cop-15), que ocorrerá em dezembro na Dinamarca. Com forte atuação na área ambiental, os deputados Antonio Carlos Mendes Thame (SP) e Ricardo Tripoli (SP) afirmaram que a indefinição do Planalto pode comprometer o desempenho do país em propor políticas de mudanças climáticas. A um mês da realização do evento em Copenhague, o presidente Lula afirmou que não vai apresentar uma meta própria “porque não quer dizer ao mundo o que fazer”.
Histórico positivo no lixo - Em entrevista à Rádio Câmara nesta quinta-feira (5), os tucanos disseram que o importante papel desempenhado pelo Brasil na Conferência das Nações Unidas em 1992 – mais conhecida como Rio 92 - e na construção do Protocolo de Kyoto, em 1997, pode não se repetir agora.“O governo brasileiro está indo para Copenhague sem uma definição. Os ministérios não se entendem e acabam jogando na lixeira da história a liderança que o Brasil desempenhou em 1992 e em 1997 e que poderia voltar a desempenhar agora, unindo os países a assumir uma meta de diminuição de emissão de carbono”, criticou Mendes Thame, ao alertar que o planeta caminha para "o limiar de uma tragédia".















