31 de mar. de 2010

Sem nova CPMF

Gomes de Matos rechaça criação de novo imposto para a saúde

O deputado Raimundo Gomes de Matos (CE) cobrou do governo federal a normatização dos recursos necessários para o Sistema Único de Saúde (SUS) e criticou a tentativa de aprovação, no Congresso, de um novo imposto para supostamente financiar o setor. Para ele, a criação de tributos defendida pelo Planalto é a solução encontrada por um governo que não pretende acabar com a gastança.

A favor do SUS - “No momento em que é necessário se dar uma resposta em termos orçamentários, o governo tenta aprovar a Contribuição Social para Saúde, ou seja recriando um imposto que já existiu [a CPMF]. É o caminho mais fácil de quem não quer diminuir a gastança e tenta aumentar a carga tributária para dizer que com isso a saúde seria normatizada”, reprovou.

Aguarda votação no plenário da Câmara o projeto que regulamenta a Emenda Constitucional 29, promulgada em 2000. A proposta estabelece percentuais mínimos para a União, estados e municípios aplicarem na saúde pública. O texto só não foi votado ainda porque o governo Lula incluiu dispositivo que cria essa contribuição, rechaçada pela oposição. Com medo de ser derrotado em plenário, o Planalto optou por segurar o projeto, em prejuízo do SUS.

Médico e integrante da Frente Parlamentar da Saúde, o tucano também considera necessária a aprovação de emendas que tramitam na Câmara e no Senado e que preveem mudanças importantes para os profissionais da área e captação de recursos do setor. O parlamentar lembra que a realidade do sistema de saúde no país é marcada pelas longas filas de esperas nos hospitais, falta de leitos na UTIs e escassez de medicamentos.

De acordo com ele, a aprovação dessas emendas constitucionais contribuirá para mudar esse cenário. “Precisamos normatizar a carga horária dos que fazem parte dos segmentos de saúde, como os enfermeiros e agentes comunitários. O Senado também precisa votar o ato médico, para que possamos ter no sistema de saúde mais transparência e tranquilidade. Enfim, precisamos dar uma resposta à sociedade ao votar essas matérias”, afirmou. (Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Agência Câmara)

Um comentário:

Anônimo disse...

Também concordo.Não temos mais espaço para criarmos mais impostos.
Temos é que implantar um sistema efetivo de contratações competentes,para controlarmos o que esta fora do lugar.As auditorias,a fiscalização tem que ser eficiente para detectar aonde estão sendo aplicados os recursos,e para onde estão indo os desvios.
Eu já fui contribuinte muitos anos,desde os 17 anos CLT,hoje tenho 53 anos e preciso me aposentar por tempo de contribuição.Paguei adiantado durante anos como profissional liberal Arquiteta/Decoradora e agora estou sem projetos e não tenho renda para sobreviver.É necessário que o SUS resolva essas questões.Não posso ficar sem um auxilio doença.Não posso ficar doente?
Aguardo uma aprovação na Camara e no Senado para essas questões.
Fátima Monteiro Mano
Arquiteta e Urbanista/Decoradora
Conselheira de Meio Ambviente Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz/Sub-prefeitura Capela do SOCORRO-São Paulo
11 73990837/fatimamano@hotmail.com