Economista, o deputado José Aníbal (SP) lamentou nesta sexta-feira (5) a previsão de que o crescimento econômico dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) diminuirá em 2011. A expansão da economia ficará entre 2% e 2,5% no próximo ano. O resultado, segundo a organização das nações mais desenvolvidas do mundo, foi pior do que o previsto. De acordo com a OCDE, o crescimento estimado para este ano nos 33 países que fazem parte do grupo era de 2,5% a 3%.

"A recuperação mundial continua sendo frágil, apesar de globalmente estar encaminhada", afirma o relatório da OCDE, publicado na perspectiva da reunião de cúpula do G20 em Seul nos próximos dias 11 e 12. Além dessas menores taxas, a organização analisa que a dívida e o déficit público são "insustentáveis" no ano que vem.
Segundo a OCDE, embora as condições do mercado de trabalho nos países-membros tenham melhorado, a taxa de desemprego na OCDE permanecerá elevada - em cerca de 7,2% - até o final de 2012.
Para Aníbal, o desafio dessas nações é criar condições favoráveis para o crescimento, a desoneração fiscal e, consequentemente, a geração de empregos. “O número de desempregados nesses países é altíssimo. Então, é necessário um esforço especial para a redução dessa taxa alta de desemprego que causa crises sociais e diversas situações negativas. Portanto, eles estão diante do desafio de fazer políticas de combate à crise e de estímulo a criação de oportunidades de emprego”, explicou.
O grupo de 33 nações que forma a OCDE representa mais da metade de toda a riqueza produzida no mundo. São elas: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Israel, Irlanda, Itália, Japão, Coreia do Sul, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. (Reportagem: Alessandra Galvão/Foto: Eduardo Lacerda)
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