Na avaliação do presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Emanuel Fernandes (SP), falta planejamento do governo Lula em sua intenção de comprar ou construir um satélite militar em pleno final de mandato.
O Planalto estuda parceria com a empresa de telecomunicações Oi para lançar um satélite brasileiro de uso militar e comercial avaliado em US$ 400 milhões (cerca de R$ 710 milhões). Engenheiro aeronáutico com vasta experiência no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o tucano acredita que um investimento desta envergadura requer muita análise.
Para o deputado, o presidente Lula é bom de propaganda, mas está muito longe de montar um planejamento estratégico para o país, ainda mais em uma área tão sensível como o das telecomunicações. Ainda segundo ele, se a proposta for sair do papel, é preciso aproveitar a oportunidade para promover o desenvolvimento tecnológico no Brasil, que já tem conhecimento de como se faz satélites menores.
Como é da área e ajudou a construir o primeiro satélite do Brasil, o parlamentar do PSDB tem autoridade para falar do assunto. E, por isso, alerta: "Sei o quanto é demorado fazer uma análise estratégica, ver em que área pode entrar. Sem isso, há o risco de se comprar um satélite sem sentido algum”, reiterou.
Proposta foi criticada dentro do governo
A proposta de parceria da Oi com o governo federal foi apresentada ao presidente Lula por acionistas controladores da empresa de telefonia. Aparentemente, o presidente gostou da ideia. Assessores da presidência, no entanto, afirmam que um satélite de uso exclusivo do governo federal ficaria ocioso.
A proposta recebeu críticas no portal do Ministério do Planejamento, que tirou as observações posteriormente.Técnicos da pasta alegam que há uma série de riscos a serem considerados nesta parceria. Entre os problemas, está uma suposta falta de conhecimento científico necessário que garanta um sinal contínuo.
(Reportagem: Artur Filho/ Foto: Eduardo Lacerda)
Ouça o boletim de rádio aqui
O Planalto estuda parceria com a empresa de telecomunicações Oi para lançar um satélite brasileiro de uso militar e comercial avaliado em US$ 400 milhões (cerca de R$ 710 milhões). Engenheiro aeronáutico com vasta experiência no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o tucano acredita que um investimento desta envergadura requer muita análise.
Para o deputado, o presidente Lula é bom de propaganda, mas está muito longe de montar um planejamento estratégico para o país, ainda mais em uma área tão sensível como o das telecomunicações. Ainda segundo ele, se a proposta for sair do papel, é preciso aproveitar a oportunidade para promover o desenvolvimento tecnológico no Brasil, que já tem conhecimento de como se faz satélites menores.
Como é da área e ajudou a construir o primeiro satélite do Brasil, o parlamentar do PSDB tem autoridade para falar do assunto. E, por isso, alerta: "Sei o quanto é demorado fazer uma análise estratégica, ver em que área pode entrar. Sem isso, há o risco de se comprar um satélite sem sentido algum”, reiterou.
Proposta foi criticada dentro do governo
A proposta de parceria da Oi com o governo federal foi apresentada ao presidente Lula por acionistas controladores da empresa de telefonia. Aparentemente, o presidente gostou da ideia. Assessores da presidência, no entanto, afirmam que um satélite de uso exclusivo do governo federal ficaria ocioso.
A proposta recebeu críticas no portal do Ministério do Planejamento, que tirou as observações posteriormente.Técnicos da pasta alegam que há uma série de riscos a serem considerados nesta parceria. Entre os problemas, está uma suposta falta de conhecimento científico necessário que garanta um sinal contínuo.
(Reportagem: Artur Filho/ Foto: Eduardo Lacerda)
Ouça o boletim de rádio aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário