Thame: incompetência e falta de planejamento encarecem o PAC
O deputado Antonio Carlos Mendes Thame (SP) criticou nesta terça-feira o aumento do custo das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Um dos casos emblemáticos é o do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, que custará o dobro do orçamento inicial. O tucano também chamou a atenção para a baixa execução dos projetos e as suspeitas de irregularidades graves. De acordo com levantamento do jornal "O Estado de S. Paulo" em 122 obras de logística, energia, saneamento, urbanismo e transporte urbano, 55 tiveram aumento nos custos iniciais e serão investigadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Execução pífia - Para o tucano, esse quadro é fruto de uma série de fatores, como incapacidade administrativa, falta de planejamento e de organização nas obras. Segundo ele, algumas delas só levam em conta projetos básicos, e não os executivos. “Isso abre espaço para que empreiteiras apresentem substitutos ao projeto original, aumentando os custos. E em alguns casos há corrupção, o que deve ser investigado pelo TCU e pela Polícia Federal, se for o caso”, apontou.
Mendes Thame reprovou ainda a lentidão do PAC. Até 9 de julho, tinham sido executados apenas 5,5% do Orçamento aprovado para 2009. “O Brasil sofre muito com isso, porque são obras que poderiam desatar alguns nós e permitir uma melhora geral da infraestrutura. Sem elas, o país fica encalacrado”, lamentou. “Os números mostram a grande dificuldade de administrar que caracteriza a maioria dos ministérios do PT”, completou. Ainda segundo o tucano, a Comissão Mista de Orçamento do Congresso não pode liberar obras suspeitas de irregularidades somente porque elas estão em estágio avançado. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Eduardo Lacerda)
Um comentário:
Esse é o tópico de todo governo atual; total incompetência. Infelizmente, só apadrinhamento político e pessoas com um único compromisso, o partidário (PT). Não pensam no povo brasileiro,só pensam neles e pronto.Se nomeassem pessoas ligadas e sabedoras dos assuntos em questão, seria totalmente diferente. Ex: Governo de São Paulo e Minas.
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