24 de dez. de 2009

Ações conjuntas

Barbosa defende volta do Vale-Gás e cobra redução de preços

Ao saber que o Ministério da Fazenda estuda a volta da concessão do Vale-Gás à população de baixa renda, o deputado Eduardo Barbosa (MG) afirmou que o beneficio é importante e não deveria ter sido extinto pelo governo Lula. Apesar disso, o tucano avalia que o país já possui condições suficientes para baratear o preço do gás e poderia tornar o produto mais acessível a todos. Atualmente o botijão de 13 kg é vendido no varejo por um preço que varia entre R$ 38 e R$ 40.

Propostas associadas - “Na realidade o Vale-Gás não é algo novo, pois foi adotado pelo governo Fernando Henrique e deveria ter sido mantido, já que é tão importante para garantir uma vida melhor a milhares de brasileiros”, afirmou Barbosa. O programa foi instituído em janeiro de 2002 para compensar as famílias pobres pelo fim do subsídio indireto ao preço do gás de cozinha, extinto desde 1º de janeiro daquele ano com a abertura total do mercado de combustíveis no país.

Em outubro daquele ano, 99,8% dos municípios brasileiros estavam sendo atendidos pela iniciativa, com mais de 8 milhões de famílias assistidas. Se tivesse sido mantido desde aquela época, o vale - que era de R$ 7,50 - hoje seria de R$ 12,44 (valor corrigido pelo IPCA). Já o governo Lula avalia conceder beneficio de R$ 10 às famílias.

“Os projetos do governo precisam estar associados, pois não adianta ter a isenção ou financiamento de eletrodomésticos se as pessoas não podem utilizar o seu fogão, por exemplo. Todos esses estímulos são necessários, assim como as políticas de inclusão social capazes de tirar as pessoas da condição de dependentes”, defendeu Eduardo Barbosa.

Para ele, o Vale-Gás, nas atuais condições de produção brasileira e diante da possibilidade de utilização do gás boliviano, é de certa forma uma constatação de que o produto está caro e não acessível. “À época em que foi criado, não existia no país a possibilidade de baratear o gás. Mas hoje isso existe e o benefício viria, na verdade, para tentar corrigir uma distorção de preços que poderia ser resolvida de outra forma”, apontou. (Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Du Lacerda)

Um comentário:

Unknown disse...

Prezados Deputados/Senadores do PSDB:

A PETROBRAS mais uma vez proibe a participação de TECNOLOGOS nos seus concursos.
Colocando explicitamente no item 3.8 do edital do concurso que Cursos de Tecnologo não serão aceitos.
Enquanto o MEC investe BILHÕES na ampliação da Rede Federal de Ensino (Institutos Federais), a PETROBRAS retira o valor deste investimento, pois passa a imagem ao mercado, ao não aceitar tecnólogos, de que esses profissionais são menos preparados.
Gostaria que o PSDB tentasse impugnar o edital e "adotasse" a causa dos tecnologos, que estão sendo discriminados e tendo seu valor no mercado diminuído pela má-impressão causada por esta probição aos tecnologos no concurso.
Não consigo compreender o porquê que o MEC investe tanto em cursos Tecnologos, e tenta emplacar estes cursos. Para o MEC são cursos superiores, mas para a Petrobras não são nada.

POr favor, adotem a causa dos Tecnologos x PETROBRAS.
O Edital do novo concurso foi divulgado na segunda-feira (21/12/2009)

Agradeço,

Pedro Ivo