O 1º vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), fez um balanço das principais realizações da Câmara durante o ano de 2009. Para o tucano, a oposição teve papel fundamental na aprovação de importantes matérias e buscou sempre atender as demandas da sociedade. “Temos tentado mostrar ao governo a necessidade de um planejamento estratégico, de longo prazo, que extrapole mandatos e que prepare o país para o futuro”, afirmou.
Não perder oportunidades - Segundo o tucano, os projetos que reduziram os impactos da crise financeira mundial, como o repasse de R$ 1 bilhão aos municípios para compensar as perdas com a arrecadação, estão entre as principais realizações do ano. O parlamentar citou ainda o parcelamento dos débitos das prefeituras com o INSS e a reforma eleitoral, que possibilitará a ampliação do uso da internet nas campanhas.
“Outras matérias de impacto positivo para os brasileiros aprovadas pela Casa neste ano foram as alterações nas faixas da tabela do Imposto de Renda, que criou duas alíquotas, uma de 7,5% e outra de 22,5%; a criação do cadastro positivo; e a ampliação dos benefícios do Supersimples, o regime tributário simplificado”, enumerou. “E nós, da oposição, procuramos a todo momento atuar de olho no interesse público, porque é este o papel que a sociedade espera que façamos”, completou.O tucano acredita que o Brasil é um país de oportunidades e precisa estar preparado para aproveitá-las. “Caso contrário, deixaremos de ser o país do futuro para sermos o país das oportunidades perdidas”, afirmou. Duarte acredita que a ação social mais eficiente é a boa aplicação dos recursos públicos, em especial na saúde, educação e segurança pública. A geração de empregos, segundo ele, também é fundamental. Para que seja suficiente para atender minimamente às necessidades nacionais, o deputado explica o país precisa crescer mais que 5% até 2020.
“O futuro será melhor se fizermos escolhas baseadas nos projetos que serão propostos para o Brasil. Temos que começar o novo ano cheios de esperança e preparados para contribuir com os desafios que o país terá pela frente. O governo tem que fazer sua parte: parar de encenar e fazer o que é preciso ser feito, com toda a sinceridade e desprendimento. Os governos passam, mas o que fazem pelo país permanece”, concluiu. (Reportagem: Djan Moreno/Foto: Ag. Câmara)
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