
Ao participar, ontem, de audiência pública que tratou o assunto na Comissão da Amazônia, Tripoli classificou o texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da proposta, como um "grande golpe para o segmento ambiental".
Perigosa mudança – O parlamentar paulista explicou que o texto irá flexibilizar as regras para a reserva legal e as áreas de proteção permanente e chamou de “preocupante” a possibilidade desse retrocesso na legislação. “Modificar bruscamente o Código Florestal, sobretudo em ano eleitoral, é extremamente perigoso", reiterou.
Para Tripoli, não se pode permitir mais desmatamento, pois existem áreas suficientes para serem exploradas. Para o ambientalista, o agronegócio deve ocupar as áreas já degradadas para que não seja preciso destruir as florestas que ainda restam em pé.
E condenou a antiga discussão entre ambientalistas e ruralistas. “Essa 'rixa' não traz nada de positivo para a população. A defesa de nossas florestas deve prevalecer. Ao invés de desmatar, o Brasil precisa vender tecnologia e investir em novos institutos de pesquisa”, sugeriu. (Da redação, com assessoria do deputado)
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