Os deputados Antonio Carlos Pannunzio (SP) e Luiz Carlos Hauly (PR) criticaram nesta segunda-feira (17) o desprezo do governo Lula com a saúde fiscal do país. Para os tucanos, a gestão petista deixará uma herança maldita, como mostram os números. Neste ano, a dívida bruta brasileira deve atingir o maior patamar dos últimos 10 anos: R$ 2,2 trilhões, o equivalente a 64,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com Hauly, para reduzir essa dívida o próximo governo precisará administrar com muita prudência e responsabilidade. A redução dos gastos de custeio é uma das ações primordiais, segundo o tucano. "É lamentável essa administração temerária de nossa dívida, com prejuízo para o povo brasileiro, principalmente para a saúde e a segurança pública”, alertou Hauly, que é economista. Além da gastança, o rombo vem aumentando em virtude de operações batizadas de "empréstimos" que o Tesouro vem realizando com o BNDES desde o ano passado por meio da emissão de títulos públicos.
Já Pannunzio destacou a necessidade de aprovação da reforma tributária, uma bandeira abandonada pelo governo Lula, e da diminuição das despesas correntes. “Caso contrário, a próxima gestão ficará totalmente amarrada na área de investimentos”, avisou.
O próprio governo Lula já não consegue aplicar como deveria em áreas a exemplo da infraestrutura, como mostram os números do Programa de Aceleração do Crescimento. Do orçamento do ano passado do PAC, não foi investido nem metade do valor autorizado.
Já Pannunzio destacou a necessidade de aprovação da reforma tributária, uma bandeira abandonada pelo governo Lula, e da diminuição das despesas correntes. “Caso contrário, a próxima gestão ficará totalmente amarrada na área de investimentos”, avisou.
O próprio governo Lula já não consegue aplicar como deveria em áreas a exemplo da infraestrutura, como mostram os números do Programa de Aceleração do Crescimento. Do orçamento do ano passado do PAC, não foi investido nem metade do valor autorizado.
Para o deputado, o governo do PT não soube aproveitar as oportunidades que teve para reduzir as taxas de juros, o que ajudaria a economia a crescer de forma sustentável. Segundo ele, o endividamento do Brasil, ainda que interno, pode, a médio prazo, colocar em risco a credibilidade do país no cenário internacional. “Nossa boa imagem conquistada a duríssimas penas com o Plano Real ainda não vai ser questionada, mas no andar da carruagem nossa capacidade de honrar compromissos poderá ser prejudicada. Com isso, 'vai para o brejo' a credibilidade”, avisou.
O número
64,4% do PIB
É a projeção da dívida pública no fim de 2010, o maior patamar em dez anos. Em dezembro, estima-se que este valor chegue a R$ 2,2 trilhões.
(Reportagem: Djan Moreno/Fotos: Ag. Câmara)
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Um comentário:
Quando o PSDB voltar ao poder é hora de darmos o troco no Lula, devemos mostrar todos os males causados pela administração petista, todo mal causado por quem quer ganhar a eleição a todo custo.
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