Abi-Ackel condena uso de cenas de violência em filmes infantis
O deputado Paulo Abi-Ackel (MG) criticou duramente a atitude da Universal Studios de ter inserido cenas de violência no volume 6 da coleção “Pica-pau e seus amigos”, direcionada ao público infanto-juvenil. Consideradas uma apologia ao crime pelo tucano, as imagens trazem, inclusive, traficantes armados em uma favela numa tentativa de ligar a pirataria ao tráfico de drogas. O parlamentar participou de audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor para discutir esse tipo de abuso de propagandas em DVDs infantis.
“A audiência foi muito positiva porque houve um reconhecimento das partes envolvidas - a empresa produtora dos vídeos, a Universal Pictures, e o Ministério da Justiça - sobre a necessidade de impedir esse tipo de trailer, que é inadequado para o público infantil", ressaltou nesta terça-feira (22).
Segundo Abi-Ackel, é preciso que o ministério avalie melhor esses trailers, pois eles são agressivos e muitas vezes assustam até os adultos. “Os vídeos são grosseiros para o público infantil. É preciso que o Ministério da Justiça também tome cuidado com a programação das TVs, que em muitos momentos fazem uma verdadeira homenagem ao crime”, apontou.
Proposto pelo deputado do PSDB, o debate contou com a participação de representantes da Universal Pictures, do Departamento de Justiça da Secretaria Nacional do Ministério da Justiça e do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos, também integrante do ministério. Segundo o diretor da Universal, os trailers criticados já foram retirados do ar. Abi-Ackel sugeriu à Universal a inclusão de peças educativas nos DVDs infantis para compensar as cenas violentas inseridas na coleção do Pica-pau. A ideia foi bem recebida pelo executivo da empresa.
Já o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) lembrou que luta há dez anos na Câmara contra a publicidade destinada ao público infantil. Na sua avaliação, esse tipo de propaganda prejudica a formação das crianças. “A fábrica da violência está no mais poderoso meio de comunicação, que é a televisão”, resumiu.
→ Abi-Ackel considera um erro a elaboração de vídeos de combate à pirataria usando imagens do tráfico de armas ou drogas. Para ele, esse tipo de mensagem viola o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo os quais as publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições.
O número
15 mil
DVDs foram vendidos ao público infantil com as cenas criticadas pelo deputado, segundo a Universal.
(Reportagem: Letícia Bogéa/Fotos: Eduardo Lacerda)
Ouça o boletim de rádio aqui
Segundo Abi-Ackel, é preciso que o ministério avalie melhor esses trailers, pois eles são agressivos e muitas vezes assustam até os adultos. “Os vídeos são grosseiros para o público infantil. É preciso que o Ministério da Justiça também tome cuidado com a programação das TVs, que em muitos momentos fazem uma verdadeira homenagem ao crime”, apontou.
Proposto pelo deputado do PSDB, o debate contou com a participação de representantes da Universal Pictures, do Departamento de Justiça da Secretaria Nacional do Ministério da Justiça e do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos, também integrante do ministério. Segundo o diretor da Universal, os trailers criticados já foram retirados do ar. Abi-Ackel sugeriu à Universal a inclusão de peças educativas nos DVDs infantis para compensar as cenas violentas inseridas na coleção do Pica-pau. A ideia foi bem recebida pelo executivo da empresa.
Já o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) lembrou que luta há dez anos na Câmara contra a publicidade destinada ao público infantil. Na sua avaliação, esse tipo de propaganda prejudica a formação das crianças. “A fábrica da violência está no mais poderoso meio de comunicação, que é a televisão”, resumiu.
→ Abi-Ackel considera um erro a elaboração de vídeos de combate à pirataria usando imagens do tráfico de armas ou drogas. Para ele, esse tipo de mensagem viola o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo os quais as publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições.
O número
15 mil
DVDs foram vendidos ao público infantil com as cenas criticadas pelo deputado, segundo a Universal.
(Reportagem: Letícia Bogéa/Fotos: Eduardo Lacerda)
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