O líder da Minoria na Câmara, deputado Gustavo Fruet (PR), disse que a luz amarela nos aeroportos está acesa pela falta de investimentos do governo federal. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela o risco de apagão no setor aéreo antes mesmo da realização da Copa do Mundo de 2014, se não houver investimentos imediatos do governo federal. Para o tucano, o estudo mostra o esgotamento dos terminais.
“Os principais aeroportos já estão no limite. Há risco de insegurança na utilização dessa infraestrutura que apresenta deficiências. Isso não é novidade. Na CPI da Crise Aérea esses gargalos foram apontados”, enfatizou nesta quarta-feira (2).
A pesquisa revela que oito das 12 cidades-sede do mundial estão com os aeroportos operando no limite da capacidade máxima, beirando o colapso por causa da demanda. De acordo com Fruet, o presidente Lula age como se ele não fosse o responsável pelos investimentos nos aeroportos.
A pesquisa revela que oito das 12 cidades-sede do mundial estão com os aeroportos operando no limite da capacidade máxima, beirando o colapso por causa da demanda. De acordo com Fruet, o presidente Lula age como se ele não fosse o responsável pelos investimentos nos aeroportos.
“Ao invés de esclarecer e solucionar esses fatos, o governo culpa a legislação pela inação ou pelo atraso dos investimentos. Há uma briga já instalada entre o governo, o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público que apontaram uma série de irregularidades em vários aeroportos”, frisou o tucano.
Fruet afirma que as taxas recolhidas pelo governo, pagas pelo setor aéreo não são aplicadas para melhorar os terminais, mas destinadas para outros fins. Ele disse ainda que a oposição apresentou um pedido de informações ao Ministério da Defesa para relacionar os projetos de ampliação e reformas dos aeroportos e a lista dos responsáveis técnicos.
Fruet afirma que as taxas recolhidas pelo governo, pagas pelo setor aéreo não são aplicadas para melhorar os terminais, mas destinadas para outros fins. Ele disse ainda que a oposição apresentou um pedido de informações ao Ministério da Defesa para relacionar os projetos de ampliação e reformas dos aeroportos e a lista dos responsáveis técnicos.
→ Estudo do Ipea mostra que 10 aeroportos das 12 cidades-sede da Copa do Mundo não conseguem atender aos pedidos de pousos e decolagens no horário de pico. No aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, São Paulo, são feitos 65 pedidos de pousos e decolagens por hora para uma capacidade de 53 movimentações. Em Congonhas, na capital paulista, os pedidos são de 34 pousos e decolagens para uma capacidade de apenas 24. Em Brasília, a capacidade é de 36 movimentações por hora, e a demanda chega a 45.
(Reportagem: Artur Filho/Foto: Eduardo Lacerda)
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