O Brasil atingiu nesta quarta-feira (2) a marca de R$ 500 bilhões em impostos arrecadados desde o inicio do ano. A informação é do “Impostômetro”, a calculadora eletrônica desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) para a Associação Comercial de São Paulo. A cifra foi alcançada 22 dias antes se comparada ao ano passado e indica que o país baterá um novo recorde de arrecadação em 2010, superando R$ 1,2 trilhão.

“O Planalto mantém uma arrecadação elevada e injusta, pois os mais pobres pagam mais tributos que os ricos. Não bastasse isso, ainda se aplica muito mal o dinheiro. Temos todas as condicionantes negativas nesse governo que graças a Deus chega ao fim”, criticou Hauly, que condenou ainda a falta de medidas contra a sonegação. “Se hoje temos R$ 500 bilhões de arrecadação, temos o mesmo tanto de economia sonegada”, comparou.

“A arrecadação é cada vez maior e o governo devolve para a sociedade serviços cada vez piores em áreas como saúde, educação e segurança. Além disso, aumenta de forma brutal o custo de suas atividades, principalmente inchando o funcionalismo público, aparelhando a máquina e atendendo os interesses do PT”, lamentou Aparecido.
De acordo com o tucano, a situação vivida pelo Brasil é a de uma realidade 'inversamente proporcional”. Para ele, quanto mais o governo arrecada, menos investe na geração de renda e emprego e na perspectiva de crescer de forma sólida.
→ Em 2009, os brasileiros pagaram R$ 1,1 trilhão em impostos. Isso representa 35% do Produto Interno Bruto (PIB). Em nenhum outro país emergente, com a renda per capita igual ou menor que o Brasil, o peso dos tributos é tão grande. Na Índia, por exemplo, o índice é de 17,7%.
(Reportagem: Djan Moreno/ Fotos: Eduardo Lacerda)
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