Vellozo Lucas defende mudanças nos botijões de gás
A revenda de gás de cozinha está em discussão na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara, onde os deputados avaliam o risco e as regras de segurança para a implantação da revenda de gás de cozinha no varejo. Integrante do colegiado, o deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES) afirmou que o modelo atual dos botijões dificulta a inovação tecnológica.
Limitações - “O botijão de gás de 13 kg tem 60 anos. Ele é a fonte de energia mais popular, mas limita a escolha do consumidor e faz com que o mercado perca a concorrência. A competitividade traria benefícios para a população”, destacou. A possibilidade de venda de gás no varejo está prevista em projeto de lei do deputado José Carlos Machado (DEM-SE).
Vellozo Lucas explicou que a comissão debate um conjunto de medidas para regular a atividade e aperfeiçoar o sistema atual. “O botijão é uma despesa que pesa no orçamento da família. O sistema de distribuição faz com que os preços subam. Além disso, o consumidor tem que pagá-lo à vista e muitas vezes não utiliza todo o gás do recipiente”, avaliou.
O tucano sugere a elaboração de novos modelos de recipiente. “Os botijões poderiam ser fabricados em tamanhos diferentes e com a possibilidade de reutilização. Também deveriam oferecer um tipo de vedação mais seguro”, disse o deputado. Ele lembrou que os botijões apresentam problemas de segurança e provocam vários acidentes. O risco de acidentes no trabalho de recarga, armazenamento e venda do produto para evitar risco aos trabalhadores e cidadãos também está em discussão na CDEIC. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: Eduardo Lacerda)
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