Tucanos: depoimento reforça necessidade de aprofundar investigações
Em depoimento à Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) nesta terça-feira, a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, confirmou a participação em reunião reservada com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, no final de 2008. Lina reafirmou que na ocasião Dilma pediu pressa nas investigações do Fisco sobre as empresas de Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
"Forças Armadas de Dilma" - Para os tucanos, o depoimento reforça a necessidade de aprofundar as investigações, até porque o episódio ainda não está esclarecido. Em seu depoimento a ex-secretária disse não entender a razão de Dilma negar o encontro e afirmou que aceita participar de uma acareação com a ministra. Ainda segundo ela, o pedido para agilizar a fiscalização era desnecessário e descabido.
No começo da sessão, a base aliada ao Planalto tentou por mais de uma hora adiar o depoimento sob o argumento de que o tema em questão não estava no rol das atribuições da comissão. No entanto, o pedido foi recusado pelo presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO). Diante das manobras, o senador Flexa Ribeiro (PA) afirmou que estava vendo a atuação das Fardis, as "Forças Armadas de Dilma".
Já o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), manifestou estranheza com o fato de a ministra ter feito pedido específico sobre um contribuinte. "Se ela fez isso, violou princípios morais e da impessoalidade que regem o serviço público. Não atendeu nenhum interesse público de coletividade", reprovou. Já Tasso Jereissati (CE) lembrou que não é a primeira vez em que a ministra é envolvida em situações controversas ou em que fica levantada a falta da verdade.
Em depoimento à Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) nesta terça-feira, a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, confirmou a participação em reunião reservada com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, no final de 2008. Lina reafirmou que na ocasião Dilma pediu pressa nas investigações do Fisco sobre as empresas de Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
"Forças Armadas de Dilma" - Para os tucanos, o depoimento reforça a necessidade de aprofundar as investigações, até porque o episódio ainda não está esclarecido. Em seu depoimento a ex-secretária disse não entender a razão de Dilma negar o encontro e afirmou que aceita participar de uma acareação com a ministra. Ainda segundo ela, o pedido para agilizar a fiscalização era desnecessário e descabido.
No começo da sessão, a base aliada ao Planalto tentou por mais de uma hora adiar o depoimento sob o argumento de que o tema em questão não estava no rol das atribuições da comissão. No entanto, o pedido foi recusado pelo presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO). Diante das manobras, o senador Flexa Ribeiro (PA) afirmou que estava vendo a atuação das Fardis, as "Forças Armadas de Dilma".
Já o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), manifestou estranheza com o fato de a ministra ter feito pedido específico sobre um contribuinte. "Se ela fez isso, violou princípios morais e da impessoalidade que regem o serviço público. Não atendeu nenhum interesse público de coletividade", reprovou. Já Tasso Jereissati (CE) lembrou que não é a primeira vez em que a ministra é envolvida em situações controversas ou em que fica levantada a falta da verdade.
Ele citou denúncias em torno da elaboração de um dossiê sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de Ruth Cardoso que, segundo ele, foi encomendado pela chefe de gabinete de Dilma, Erenice Guerra. Outro evento citado por Tasso foi o episódio dos diplomas de mestrado e doutorado de Dilma, recentemente noticiado. "Se uma pessoa quer ser presidente, não pode faltar com a verdade", afirmou Tasso. Por sua vez, o senador Alvaro Dias (PR) afirmou que os governistas vivem um império de mentiras. “Eles adotaram a mentira para blindar irregularidades", condenou.
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