
Aliança espúria - “Isso mostra que o governo quer esconder alguma coisa, pois sabe que os recursos públicos direcionados ao MST são feitos ilegalmente e usados de forma ainda mais irregular. O governo teme a vinda disso à tona e que a sua máscara caia perante a sociedade, ao ficar claro que o Planalto financia os atos de vandalismo do MST”, destacou Vilela. Nos últimos cinco anos, entidades ligadas ao sem-terra receberam R$ 115 milhões do governo Lula.

Para Wandenkolk, o governo presta um desserviço ao Brasil quando tenta mostrar sua força no Congresso para comandar a CPI. “Existe uma aliança espúria entre o governo e o MST que se revela quando a gestão do PT busca barrar as apurações sobre esse movimento clandestino e irresponsável. A CPI é uma oportunidade ímpar de mostrar ao país as atitudes irresponsáveis desse movimento que conta com o apoio financeiro do governo”, criticou.
Vilela destacou também que o governo tenta evitar que a CPI cumpra o seu papel porque teme assumir as penalidades fruto da liberação ilegal de dinheiro público. “O governo utiliza sua força para tentar manipular a CPI para que ela não apure realmente os fatos e as responsabilidades, especialmente no uso ilegal de recursos públicos para invadir e depredar propriedades públicas e privadas”, ressaltou o deputado.
Wandenkolk disse que o resultado da aliança entre governo e MST é o pior possível. “O que se tem visto na prática são invasões de terras indiscriminadas, atentados contra o Estado Democrático de Direito, desrespeito ao direito de propriedade e o pior: a insegurança jurídica. Os produtores rurais vivem com medo de que a qualquer momento suas plantações sejam dizimadas", alertou. Segundo ele, o Planalto é conivente com essa situação e não toma providências para dar tranquilidade ao setor produtivo. (Reportagem: Alessandra Galvão)
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