29 de out. de 2009

Investigação

PSDB indica sete integrantes para a CPI do MST

O PSDB fechou nesta quinta-feira (29) os seus integrantes que participarão da CPI mista do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Entre os tucanos, serão titulares os deputados Bruno Araújo (PE) e Carlos Sampaio (SP), além do senador Alvaro Dias (PR). Já os deputados Alfredo Kaefer (PR) e Professor Ruy Pauletti (RS) e os senadores Flexa Ribeiro (PA) e João Tenório (AL) ocuparão a suplência.

Investigar os repasses
- Os partidos devem fechar a escolha dos seus representantes até a próxima semana. Ao todo, o colegiado terá 36 titulares e o mesmo número de suplentes. Um dos principais objetivos da CPI é apurar a relação do governo federal com os sem-terra. De acordo com dados do próprio Ministério do Desenvolvimento Agrário, nos últimos cinco anos o Planalto repassou R$ 115 milhões para nove entidades vinculadas ao MST.

Para Alfredo Kaefer, além do financiamento a essas entidades, o Planalto precisa explicar a parcimônia no que se refere aos ataques do MST. “Devemos começar o trabalho por esses repasses, que são muito altos. Precisamos saber quanto cada uma dessas ONGs que alimentam o MST receberam. Temos que apurar também essas invasões constantes a propriedades privadas e a ineficiência do governo para coibir esse tipo de ato”, apontou.

O deputado salientou ainda que a discussão sobre a reforma agrária tem que ser levantada na comissão. “Temos uma estrutura fundiária toda desordenada e o Estado não sabe como fazer a reforma agrária. Não há a organização necessária”, lembrou. Apresentado no último dia 21 à Mesa do Congresso, o pedido de abertura da CPI conta com a assinatura de 188 deputados - sendo 55 de tucanos - e de 35 senadores, 11 pertencentes ao PSDB. (Reportagem: Rafael Secunho/ Foto: Du Lacerda)

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