Albano destaca atuação da Câmara contra impactos da crise no Brasil
O deputado Albano Franco (SE) destacou, em pronunciamento nesta terça-feira (22), o trabalho realizado pelas comissões especiais criadas pela Câmara para avaliar os efeitos da crise econômica mundial em setores da economia e sugerir medidas para enfrentá-la. O tucano presidiu o colegiado que avaliou o impacto da turbulência dos mercados na indústria e lembrou algumas das propostas elaboradas após cinco meses de trabalho.
Balanço - “O ano de 2009 foi emblemático para a economia mundial e, no Brasil, as consequências da crise só não foram mais desastrosas em razão de um eficiente sistema bancário reestruturado de forma eficiente pelo governo FHC”, disse. “Em nossa comissão, conseguimos trabalhar a contento e entre as medidas propusemos a desoneração tributária dos investimentos e das exportações e, também, a depreciação acelerada dos bens de capital visando estimular os investimentos”, elencou.
Albano lembrou ainda que a redução do spread bancário e a adoção do Fundo Garantidor para pequenas e médias empresas também foram medidas apontadas pelo colegiado com o objetivo primordial de retomar o crescimento da economia e o combate ao desemprego. Ele, no entanto, alertou que essas medidas buscavam enfrentar uma situação emergencial. O Brasil, conforme destacou, precisa controlar os gastos em seu Orçamento e reformar o sistema tributário em busca de melhores resultados econômicos.
O tucano também se referiu, em seu discurso, à geração de energia elétrica na Região Nordeste, que passa por dificuldades em face do esgotamento do potencial hidrelétrico do São Francisco. Segundo Albano, o governo decidiu retomar o programa nuclear autorizando a retomada das obras da usina Angra 3 e definiu que outras duas serão instaladas no Nordeste.
“Defendemos, em nome do povo de Sergipe, a instalação de uma das usinas em nosso estado, pelas excelentes condições que ele oferece em termos de infraestrutura e redes de transmissão. A implantação desta hidrelétrica seria, inclusive, uma forma de o governo federal mitigar um pouco o isolamento que o estado passa em termos de investimento, se comparado com toda a região”, cobrou. De acordo com Albano, o Sergipe tem recebido poucas obras estruturantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em comparação com os demais estados do país. (Reportagem : Rafael Secunho/Foto: Du Lacerda)
22 de dez. de 2009
Economia
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