Aníbal contesta ataques do PT e campanha fora de hora de Dilma
O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), condenou nesta sexta-feira (22) o baixo nível dos ataques feitos pelo PT à oposição e a campanha fora de hora conduzida pelo presidente Lula em inaugurações pelo país. O objetivo dessas cerimônias com teor eleitoral é o de promover o nome da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), mas usando dinheiro público e fora do prazo permitido para a campanha política.
Uso da máquina pública - “É muito grave o governo fazer propaganda política-eleitoral ilegal fora de época. Isso margeia a corrupção. Eles usam a máquina pública para levar a candidata de um lado para outro, para lançar pedras fundamentais e para atacar a oposição, tudo com dinheiro público. Isso não pode ser feito nem com dinheiro de partido, até porque a campanha só começa em julho”, ressaltou.
Durante evento na última terça-feira (19) no interior de MG, Lula deu o tom da campanha antecipada. Ao lado da ministra, disse que vai precisar "pegar todas as obras que tem em Minas Gerais, que são muitas, para que a gente possa inaugurá-las." A afirmação motivou a oposição a apresentar uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na qual os partidos acusam o presidente de violar a lei eleitoral ao promover o nome de Dilma fora de hora.
Ainda segundo Aníbal, as afirmações da ministra de que os tucanos acabariam com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) caso cheguem ao poder e os xingamentos de Lula ao se referir ao presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), mostram um certo desespero no PT. Para o líder, os correligionários de Lula estão preocupados, já que a candidatura de Dilma não tem qualquer apelo.
“Creio que o PT anda um pouco desesperado, pois percebeu que sua candidata é uma estranha no ninho”, afirmou. “A partir daí, fica evidente que eles começam a conduzir uma campanha de baixo nível, de mentiras e de calúnia. Só que isso não vai se sustentar, pois a sociedade não quer candidata sem discurso e que xinga adversários”, alertou.
Ainda segundo o líder do PSDB, não é a popularidade do atual presidente que fará da ministra da Casa Civil sua sucessora. “A boa avaliação de Lula frente ao eleitorado nem de longe fará dela a vencedora nas eleições. A possibilidade de transferência de votos têm limites”, apontou Aníbal. (Reportagem: Rafael Secunho/ Foto: Du Lacerda)
22 de jan. de 2010
Desespero petista
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