1 de mar. de 2010

Ampliar os esforços

Papaléo pede continuidade de programas para redução da mortalidade infantil

Em discurso nesta segunda-feira (1º), o senador Papaléo Paes (AP) assinalou que, embora venha diminuindo, a mortalidade infantil ainda é muito alta no país. O tucano elogiou o governo federal pela organização do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste-Amazônia Legal, que faz parte do Compromisso pela Aceleração da Redução das Desigualdades Regionais, celebrado entre o governo federal e os governos estaduais da Região Nordeste e da Amazônia Legal. No entanto, pediu uma ação mais consistente para combater esse preocupante problema.

Situação ainda é preocupante - "É importante que o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil ocorra dentro de um contexto mais amplo de intervenção do poder público, pois as causas da mortalidade estão intimamente vinculadas a fatores como falta de atenção adequada à gestante, baixo nível educacional, baixo renda, dificuldades de acesso aos serviços de saúde e pequena oferta de água e esgoto tratados", disse.

Papaléo explicou que o pacto tem por objetivo reduzir em pelo menos 5% por ano a taxa de mortalidade infantil em 250 cidades do Nordeste e da Amazônia Legal. De acordo com o IBGE, foram registradas no Brasil 443.946 mortes de crianças menores de um ano entre 2000 e 2007. Dessas mortes, 76.916 ocorreram nos estados do Nordeste e da Amazônia Legal.

Assim, disse Papaléo, o Brasil apresenta índice de 23,6 óbitos para cada mil crianças, ocupando a 106ª posição num total de 195 países avaliados pela Organização das Nações Unidas (ONU). "A questão da mortalidade infantil em nosso país ainda é muito crítica, apesar dos progressos conquistados nas últimas décadas. O momento requer vontade política e engajamento comunitário, mas não justifica o pessimismo - declarou Papaléo, pedindo ao governo federal a manutenção das ações de combate à mortalidade infantil. (Da redação com Ag. Senado/ Foto: Ag. Senado)

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