Governo ignora promessas e promove política agrária sem rumo
O deputado Wandenkolk Gonçalves (PA) voltou a criticar o governo federal nesta segunda-feira (1º) pelo modelo equivocado de política agrária no país e pelo descumprimento da promessa do presidente Lula de assentar todas as famílias acampadas no Brasil. Além de ignorar o que dizia nos palanques, a gestão do PT ainda concentra os assentamentos longe dos acampamentos dos sem-terra, aumentando o descontentamento de movimentos e de entidades do campo.
Critério zero - Segundo reportagem da "Folha de São Paulo", a gestão do PT cumpriu a meta anual de assentamentos apenas em 2005, apesar de encerrar o 8º ano de gestão em 2010. No ano passado, por exemplo, beneficiou 55 mil famílias, ante uma promessa de 75 mil. E ao contrário do que anunciou várias vezes, não atualizou até agora os índices de produtividade utilizados na avaliação de uma área passível de desapropriação para fins de reforma agrária.
Para o tucano, é crítica a situação vivida em Marabá, no sul do estado do Pará. “Lá a reforma agrária do atual governo se resume em distribuição de terras de maneira atrapalhada e sem critério algum para seleção dessas famílias de assentados”, ressaltou.
Ainda de acordo com o tucano, no Pará há vários assentamentos improdutivos, o que, na sua opinião, vai na contramão dos objetivos da reforma agrária: dar independência, autonomia e tranquilidade financeira as pessoas. “Isso as famílias não estão tendo, o que demonstra mais uma vez o descompromisso do governo Lula com uma reforma agrária exitosa que venha aumentar a produção”, resumiu Zenaldo. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Eduardo Lacerda)
Critério zero - Segundo reportagem da "Folha de São Paulo", a gestão do PT cumpriu a meta anual de assentamentos apenas em 2005, apesar de encerrar o 8º ano de gestão em 2010. No ano passado, por exemplo, beneficiou 55 mil famílias, ante uma promessa de 75 mil. E ao contrário do que anunciou várias vezes, não atualizou até agora os índices de produtividade utilizados na avaliação de uma área passível de desapropriação para fins de reforma agrária.
Para o tucano, é crítica a situação vivida em Marabá, no sul do estado do Pará. “Lá a reforma agrária do atual governo se resume em distribuição de terras de maneira atrapalhada e sem critério algum para seleção dessas famílias de assentados”, ressaltou.
Das 574 mil famílias que o governo diz ter assentado entre 2003 e 2009, 50% foram encaixadas no Pará, Maranhão e Mato Grosso, região que concentra apenas 17% dos acampados do país. Bahia e Pernambuco, que reúnem 37% daqueles que vivem em barracos de lona à espera de um lote de terra, acomodaram somente 8% dos assentados até agora pelo governo federal.
Na avaliação do parlamentar, nunca na história deste país houve um governo tão passivo e, acima de tudo, tão comprometido com o processo de corrupção em órgãos ligados à distribuição de terras. “Os acampamentos continuam e o índice de criminalidade aumenta cada vez mais em Marabá. Lá é o segundo município do Brasil com mais mortes de jovens entre 14 e 20 anos”, ressaltou.
“Quem conhece os assentamentos no Pará fica decepcionado com o modelo e com a impossibilidade de sustentabilidade desses assentamentos”, avaliou o deputado Zenaldo Coutinho (PA). De acordo com ele, em seu estado há um processo de empobrecimento desses locais e se não fossem algumas ações assistencialistas, eles já teriam acabado. “As pessoas são levadas a adquirir terras, mas não têm acesso ao crédito e nem assistência técnica adequada. Desse jeito, elas não produzem”, ressaltou.Ainda de acordo com o tucano, no Pará há vários assentamentos improdutivos, o que, na sua opinião, vai na contramão dos objetivos da reforma agrária: dar independência, autonomia e tranquilidade financeira as pessoas. “Isso as famílias não estão tendo, o que demonstra mais uma vez o descompromisso do governo Lula com uma reforma agrária exitosa que venha aumentar a produção”, resumiu Zenaldo. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Eduardo Lacerda)
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