23 de mar. de 2010

Campanha da Fraternidade


Deputados do PSDB cobram mudanças na economia do país

A Câmara realizou na manhã desta terça-feira (23) sessão solene em homenagem à Campanha da Fraternidade 2010, com o tema "Economia e Vida" e o lema "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro". O deputado Luiz Carlos Hauly (PR), um dos autores do requerimento, cobrou mudanças concretas do governo na economia brasileira.


Reforma Tributária e Justiça Social - "A campanha enfoca a perversidade do modelo econômico vigente no Brasil. Ele precisa ser mudado pois não há fraternidade sem partilha. O governo deve enfrentar as corporações e promover a distribuição de renda. A fraternidade é um princípio esquecido e deve ser enfatizado para que a economia valorize essencialmente a vida”, destacou.

Hauly afirmou que o Parlamento deve propor mudanças concretas a serviço do povo e combater o consumismo. O tucano cobrou a votação da reforma tributária com inclusão social. "O sistema tributário brasileiro é o mais injusto do mundo;nele, o pobre paga mais impostos. Se não desmontarmos essa perversidade, ficaremos mais 100 anos fazendo Campanha da Fraternidade”, alertou.


O deputado Rômulo Gouveia (PB) apoiou o debate e defendeu mais igualdade na divisão dos recursos. “A economia deve servir ao bem-estar humano. O tema deve sensibilizar as pessoas em prol da justiça social e da implantação de compromissos morais e de práticas que resultem em uma sociedade mais justa, fraterna e solidária”, observou.

Como exemplo de fraternidade, os tucanos ressaltaram o trabalho da antropóloga e ex-primeira-dama Ruth Cardoso, criadora do programa Comunidade Solidária que alfabetizou mais de 2,5 milhões de jovens pobres em todo o país. A médica sanitarista Zilda Arns, coordenadora da Pastoral da Criança, também foi lembrada por seu "voluntarismo e solidarismo". (Reportagem: Alessandra Galvão/Fotos: Eduardo Lacerda)

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