19 de abr. de 2010

Prejuízo milionário

Problemas em obras recém-inauguradas do PAC revelam incompetência e improviso

Três obras em portos fluviais do Amazonas incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apresentaram problemas com menos de um mês após a inauguração. Para os tucanos, isso é fruto da incompetência e do improviso do governo federal, algo que custa muito caro para os cofres públicos.

O deputado Carlos Alberto Leréia (GO) disse nesta segunda-feira (19) que pedirá ao Tribunal de Contas da União que determine a suspensão dos pagamentos dessas obras. Para ele, esses episódios acontecem porque o governo fica de olho apenas no calendário eleitoral. Leréia defendeu ainda a punição dos responsáveis.

Para a deputada Thelma de Oliveira (MT), é uma irresponsabilidade e um desrespeito por parte do governo federal inaugurar obras inacabadas. Ela argumenta que o caso dos portos fluviais demonstra um total desperdício de dinheiro público.

Já o deputado Renato Amary (SP) alerta que falta gerenciamento quando se fala na realização de obras do governo do PT. O tucano frisa que os problemas ocorridos nos terminais fluviais no Amazonas evidenciam a falta de competência da atual gestão. "Essas destruições e perdas de dinheiro público revelam a real capacidade de gestão deste governo: quase nenhuma. Eles brincam com o recursos públicos", reprovou.

Feitas de papel?

Parte da estrutura do porto de Humaitá, no Amazonas, entregue pela então ministra Dilma Rousseff em 25 de março, foi arrastada pela correnteza da água e pelo impacto das toras que descem o rio Madeira.

O terminal hidroviário de Itacoatiara cedeu durante a passagem de uma pá mecânica.

Já o terminal de Manaquiri rachou quando seria feita a ligação entre a balsa flutuante da ponte com a rampa de concreto.

O número
R$ 27 milhões
É o custo estimado das três obras que apresentaram problemas.

(Reportagem: Arthur Filho, da Rádio do PSDB/ Fotos: Eduardo Lacerda)

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