17 de jun. de 2010

Direto do plenário

“A nossa prioridade é a votação da lei que regulamenta a Emenda 29. Nós estamos preocupados com as pessoas que estão morrendo nas filas dos hospitais, com a falta de recursos para a melhoria do atendimento médico em todo o país, com a situação mais grave ainda no Norte e no Nordeste. É preciso responsabilizar a União com uma participação mínima de recursos vinculados à Saúde. Essa responsabilidade nos estados e municípios já está definida e vem sendo cumprida — só a União não o faz adequadamente, e é preciso fazê-lo. Não encontramos nenhuma outra matéria que represente mais para a vida do povo brasileiro do que a garantia de mais recursos para esse setor.”

Deputado João Almeida (BA), líder do PSDB na Câmara, ao justificar a obstrução do partido nas sessões extraordinárias da Casa. A bancada tucana e os partidos de oposição - DEM e PPS, estão paralisando as votações até que seja votada a regulamentação da Emenda Constitucional 29 - que define percentuais mínimos para a aplicação de recursos na Saúde.






“A candidata do Partido dos Trabalhadores, talvez por nunca ter disputado eleição alguma, não sente confiança em si mesma e tem se negado a comparecer aos programas de entrevista e debates para confrontar as suas posições com os outros candidatos à Presidência. Estamos assistindo a uma fuga. Dilma Rousseff vai ao exterior, procura disfarçar com agendas marcadas, com toda dificuldade, com chefes de Estado ou de governo para que eles a recebam para tomar um cafezinho e receber um tapinha nas costas. Ou seja, foge do país para, talvez, não demonstrar à população o vazio que tem, a falta de ideias próprias."

Deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP). Para ele, é “deplorável” e “lamentável”, que a candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, fuja dos debates no período que antecede as votações. Segundo o tucano, essa é a oportunidade dos candidatos de marcar posição com os seus programas, ideias e compromissos com o povo brasileiro.


“As universidades federais até hoje não têm autonomia e ficam com chapéu na mão, pedindo dinheiro até para pagar contas de luz e de água. O curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos foi criado de uma maneira sensata, mas, infelizmente, não tem um hospital à altura. O hospital municipal, que deveria ter sido inaugurado, está com suas obras atrasadas, não tem estágio nem internato para o ensino. Os alunos no 5º ano não tem como fazer a residência, não têm onde estagiar, onde se preparar, em função de não haver hospital e de a rede básica de saúde do município não ter sido ampliada”.


Deputado Lobbe Neto (SP) ao cobrar a autonomia das universidades federais e defender avanços nos cursos de ensino superiores existentes no país para atender à juventude brasileira.

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