Falta de planejamento provoca falhas de infraestrutura e de qualificação em instituições federais
A falta de prioridade e de planejamento pelo governo federal é um dos grandes problemas da educação brasileira. A crítica foi feita nesta sexta-feira (9) pelo deputado Rogério Marinho (RN) diante da situação de algumas escolas técnicas federais. Como mostra reportagem recente do jornal "O Globo", o Planalto expandiu sua rede nos últimos anos, mas não faltam exemplos de instituições com problemas de infraestrutura, além de escassez de recursos para qualificação dos professores.
“O governo está muito mais preocupado em fazer edifícios do que efetivamente em propiciar a educação da juventude brasileira”, condenou Marinho. Desde 2008, o governo destinou R$ 1,1 bilhão para levantar prédios e construir laboratórios, mas empenhou apenas R$ 44 milhões na qualificação de profissionais.
Em entrevista ao jornal, o próprio ministro da Educação, Fernando Haddad, reconhece os problemas que acompanham a expansão do ensino profissional no Brasil. O deputado do PSDB ressaltou a importância da construção de novas escolas, mas afirmou que elas precisam de infraestrutura adequada e professores preparados, condições essenciais para os estudantes chegarem preparados ao mercado de trabalho.
Em fevereiro de 2009, por exemplo, o presidente Lula visitou o Instituto Federal de Planaltina (DF), onde os quase 500 alunos comemoraram a promessa de novas instalações e a ampliação dos centros de treinamento voltados para a prática agropecuária. Em março deste ano, o novo alojamento estava pronto. Menos de dois meses depois, o prédio rachou e foi condenado pelos engenheiros, provocando muitas reclamações dos alunos. Além de inacabado, o edifício está sob suspeita de ter sido construído sem concreto armado.
Em Luziânia (GO), uma recém-inaugurada escola técnica contabilizada como pronta pelo MEC ainda é um extenso canteiro de obras, como denunciou o jornal. Na avaliação de Marinho, esses exemplos revelam pressa e falta de planejamento. “É preciso trabalhar com foco na educação e na melhoria da qualidade de ensino”, defendeu. Mas, para ele, o governo atual tem sido pródigo em fazer propaganda e pirotecnia em função de resultados inconsistentes.
“Esta é uma gestão que gosta de factóides. A realidade é que falta priorizar a educação. O governo disse que ia fazer isso, mas contingenciou R$ 2,5 bilhões do setor. Portanto, há uma distância muito grande entre o discurso e a prática”, lamentou. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Eduardo Lacerda)
A falta de prioridade e de planejamento pelo governo federal é um dos grandes problemas da educação brasileira. A crítica foi feita nesta sexta-feira (9) pelo deputado Rogério Marinho (RN) diante da situação de algumas escolas técnicas federais. Como mostra reportagem recente do jornal "O Globo", o Planalto expandiu sua rede nos últimos anos, mas não faltam exemplos de instituições com problemas de infraestrutura, além de escassez de recursos para qualificação dos professores.
“O governo está muito mais preocupado em fazer edifícios do que efetivamente em propiciar a educação da juventude brasileira”, condenou Marinho. Desde 2008, o governo destinou R$ 1,1 bilhão para levantar prédios e construir laboratórios, mas empenhou apenas R$ 44 milhões na qualificação de profissionais.
Em entrevista ao jornal, o próprio ministro da Educação, Fernando Haddad, reconhece os problemas que acompanham a expansão do ensino profissional no Brasil. O deputado do PSDB ressaltou a importância da construção de novas escolas, mas afirmou que elas precisam de infraestrutura adequada e professores preparados, condições essenciais para os estudantes chegarem preparados ao mercado de trabalho.
Em fevereiro de 2009, por exemplo, o presidente Lula visitou o Instituto Federal de Planaltina (DF), onde os quase 500 alunos comemoraram a promessa de novas instalações e a ampliação dos centros de treinamento voltados para a prática agropecuária. Em março deste ano, o novo alojamento estava pronto. Menos de dois meses depois, o prédio rachou e foi condenado pelos engenheiros, provocando muitas reclamações dos alunos. Além de inacabado, o edifício está sob suspeita de ter sido construído sem concreto armado.
Em Luziânia (GO), uma recém-inaugurada escola técnica contabilizada como pronta pelo MEC ainda é um extenso canteiro de obras, como denunciou o jornal. Na avaliação de Marinho, esses exemplos revelam pressa e falta de planejamento. “É preciso trabalhar com foco na educação e na melhoria da qualidade de ensino”, defendeu. Mas, para ele, o governo atual tem sido pródigo em fazer propaganda e pirotecnia em função de resultados inconsistentes.
“Esta é uma gestão que gosta de factóides. A realidade é que falta priorizar a educação. O governo disse que ia fazer isso, mas contingenciou R$ 2,5 bilhões do setor. Portanto, há uma distância muito grande entre o discurso e a prática”, lamentou. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Eduardo Lacerda)
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