O governo do presidente Lula conseguiu desmontar a reputação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A crítica foi feita pelo deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP), que reprovou a gestão do presidente da ECT, Carlos Henrique Custódio, diante da crise que atinge uma das instituições mais antigas do país. Atrasos na entrega de correspondências e problemas na renovação de franqueados são algumas das dificuldades enfrentadas pela estatal.

“As justificativas usadas pelo presidente dos Correios poderiam ser resumidas numa só frase: falta de governança. O elevado número de reclamações antecede, e muito, à crise mundial alardeada pelo presidente Lula”, afirmou o deputado.
Em seu pronunciamento, o tucano lamentou o impacto negativo na imagem da estatal. “Até o escândalo do mensalão, os Correios dispunham de credibilidade quase irretocável no país. Todos temos uma relação de reconhecimento da história de sucesso da empresa, abalada com a crise que se instalou na instituição”, lamentou. O início dos serviços postais brasileiros começou em 1663.
Em 2009, a ECT registrou o menor lucro desde 2003, quando o presidente Lula assumiu o Planalto: apenas R$ 177 milhões. A expectativa era chegar perto do lucro de 2008, de R$ 801 milhões. Na tentativa de colocar os serviços em dia, a empresa anunciou a contratação de 2 mil funcionários temporários. (Reportagem: Renata Guimarães / Foto: Ag. Câmara)
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