Comissão começa após 2 meses de espera
Após quase dois meses da leitura do requerimento de criação da CPI da Petrobras em plenário, finalmente a comissão iniciará seus trabalhos amanhã a partir das 15h. Desde maio a base aliada manobrava para tentar barrar as investigações, mas a ameaça do PSDB de recorrer ao Supremo Tribunal Federal e as denúncias que atingem a Casa levaram os aliados do Planalto a recuar. Nesta semana a oposição deve apresentar requerimentos pedindo a cópia de todas as investigações da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União contra a Petrobras, além de requisitar cópias das auditorias internas.
Oposição quer proteger a estatal - Para o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), muita coisa virá à tona ao longo das investigações. “As indicações disso são cada dia mais fortes. Soubemos agora que a Petrobras destinou recursos para a Fundação José Sarney. A empresa está liberando dinheiro para apaniguados políticos do governo Lula. Nenhuma estatal aguenta isso”, criticou na última sexta-feira.
Ainda de acordo com o deputado, contratos mal executados e resultados duvidosos tornam “urgentíssimo” o funcionamento da comissão de inquérito. “É preciso que a estatal fique menos dependente da ação predatória dessa atual direção e do PT”, apontou.
O tucano espera que não haja tentativa de obstrução dos trabalhos. “Afinal, quem não deve não teme. Se isso ocorrer, o Brasil inteiro perceberá. Queremos que a Petrobras continue sendo orgulho para todos nós, e não um antro de negócios mal esclarecidos”, completou Aníbal.
Já o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que a CPI exigirá grandeza do governo para reconhecer os fatos. Em sua opinião, a gestão petista tem a missão de livrar a empresa dos que forem apontados como nocivos à estatal. “Não é passeata de rua que vai salvar a Petrobras, mas sim extirpar dos seus costumes a corrupção que a dilapida, que a impede de ser ainda melhor”, apontou o senador. O tucano se referia a manifestações promovidas por entidades e partidos aliados a Lula contra a CPI. No entanto, a oposição reiterou que as investigações têm como objetivo proteger a empresa, por meio de uma apuração responsável e equilibrada.
A comissão foi pedida pelo senador Alvaro Dias (PR), que será um dos 11 titulares, assim como o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE). Já Tasso Jereissati (CE) é um dos sete suplentes. O colegiado terá 180 dias para as investigações. Na semana passada, Alvaro alertou que recorrerá ao Ministério Público caso os aliados ao Planalto tentem atrapalhar as investigações da CPI. (Marcos Côrtes com Rádio Tucana)
Após quase dois meses da leitura do requerimento de criação da CPI da Petrobras em plenário, finalmente a comissão iniciará seus trabalhos amanhã a partir das 15h. Desde maio a base aliada manobrava para tentar barrar as investigações, mas a ameaça do PSDB de recorrer ao Supremo Tribunal Federal e as denúncias que atingem a Casa levaram os aliados do Planalto a recuar. Nesta semana a oposição deve apresentar requerimentos pedindo a cópia de todas as investigações da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União contra a Petrobras, além de requisitar cópias das auditorias internas.
Oposição quer proteger a estatal - Para o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), muita coisa virá à tona ao longo das investigações. “As indicações disso são cada dia mais fortes. Soubemos agora que a Petrobras destinou recursos para a Fundação José Sarney. A empresa está liberando dinheiro para apaniguados políticos do governo Lula. Nenhuma estatal aguenta isso”, criticou na última sexta-feira.
Ainda de acordo com o deputado, contratos mal executados e resultados duvidosos tornam “urgentíssimo” o funcionamento da comissão de inquérito. “É preciso que a estatal fique menos dependente da ação predatória dessa atual direção e do PT”, apontou.
O tucano espera que não haja tentativa de obstrução dos trabalhos. “Afinal, quem não deve não teme. Se isso ocorrer, o Brasil inteiro perceberá. Queremos que a Petrobras continue sendo orgulho para todos nós, e não um antro de negócios mal esclarecidos”, completou Aníbal.
Já o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que a CPI exigirá grandeza do governo para reconhecer os fatos. Em sua opinião, a gestão petista tem a missão de livrar a empresa dos que forem apontados como nocivos à estatal. “Não é passeata de rua que vai salvar a Petrobras, mas sim extirpar dos seus costumes a corrupção que a dilapida, que a impede de ser ainda melhor”, apontou o senador. O tucano se referia a manifestações promovidas por entidades e partidos aliados a Lula contra a CPI. No entanto, a oposição reiterou que as investigações têm como objetivo proteger a empresa, por meio de uma apuração responsável e equilibrada.
A comissão foi pedida pelo senador Alvaro Dias (PR), que será um dos 11 titulares, assim como o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE). Já Tasso Jereissati (CE) é um dos sete suplentes. O colegiado terá 180 dias para as investigações. Na semana passada, Alvaro alertou que recorrerá ao Ministério Público caso os aliados ao Planalto tentem atrapalhar as investigações da CPI. (Marcos Côrtes com Rádio Tucana)
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