Os deputados Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES) e João Almeida (BA) criticaram a tentativa do governo Lula de criar a Contribuição Social para a Saúde (CSS) para substituir a CPMF. Para Vellozo, ressuscitar o "imposto do cheque" é algo que vai de encontro aos interesses nacionais. “O Planalto deveria reduzir a gastança. Mas o que vemos é exatamente o oposto: o descontrole, a desordem e, principalmente, o aumento da carga tributária”, apontou o presidente do Instituto Teotonio Vilela. O parlamentar afirmou que a oposição atuará pela derrubada dessa proposta "que penaliza o Brasil".
Absurda - Já Almeida classificou essa tentativa do governo de “absurda” . “A sociedade já demonstrou que não aceita novos tributos. Houve aprovação unânime da população quando extinguimos a CPMF”, lembrou. Assim como Vellozo Lucas, ele acredita que a gestão do PT deveria conter seus gastos desnecessários. "Mas o Planalto usa os recursos de forma imprópria e, se não bastasse, quer criar um novo imposto e sensibilizar a população afirmando que a saúde não vai melhorar sem esse tributo", alertou.
De acordo com o parlamentar pela Bahia, este argumento é falso. "Basta aplicar bem o dinheiro que existe e aprovar o projeto em tramitação na Câmara que vincula uma quantidade maior dos recursos à saúde. Não há necessidade desse imposto. É mais um absurdo proposto por PT e PMDB ao povo brasileiro”, criticou.
Para Almeida, é preciso melhorar a gestão. "O governo Lula tem dinheiro para fazer farra pelo mundo inteiro, concedendo favores a países como Venezuela e Bolívia, e não há dinheiro para a Saúde?", questionou. "Não tem cabimento encurralar o cidadão com mais imposto”, reiterou. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Eduardo Lacerda e Ag. Câmara)
Nenhum comentário:
Postar um comentário