27 de ago. de 2009

Reforma eleitoral

Na TV, Aníbal defende amplo uso da internet nas eleições

Ao comentar a reforma eleitoral em debate no Congresso, o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), afirmou que a proposta tem pontos interessantes, como a regulamentação do uso da internet nas campanhas eleitorais. Na votação na Câmara, o tucano defendeu que o uso da rede fosse totalmente liberado para a campanha eleitoral de 2010, mas acabou vencido por restrições impostas por outros partidos. No entanto, o parlamentar afirmou em sua participação no programa "Espaço Aberto", da Globonews, que em curto espaço de tempo a internet será inteiramente livre.

Votação dia 1º - Nesta semana, um pedido de vista coletivo adiou a votação da reforma eleitoral em duas comissões do Senado para 1º de setembro. Para vigorar já nas eleições de 2010, as mudanças precisam ser aprovadas e promulgadas até 3 de outubro. O senadores apresentaram várias mudanças em relação ao texto aprovado na Câmara, como a permissão para veiculação de propaganda eleitoral paga na internet, o que estava vetado na proposta que passou pelo crivo dos deputados.

“Há um avanço inegável na internet. Essa questão é importante, inclusive com essa mudança que o Senado deve acatar ao permitir a propaganda paga na rede. Só considero que não se deveria estabelecer na rede o mesmo critério para debate que existe nas rádios e televisões, que são concessões. Na internet, a discussão deveria ser mais livre”, ressaltou no programa que contou com a participação do líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP).

Aníbal lembrou ainda que a nova legislação obriga que o candidato - ou mesmo um cidadão já eleito - poderá ser obrigado a retirar a candidatura ou perderá o mandato se em algum momento for condenado pela Justiça. "Esse é um procedimento plenamente democrático", apontou.

Ainda na avaliação do parlamentar, uma legislação eleitoral definitiva só será possível no Brasil quando o Congresso promover uma reforma política no país, tese defendida pelo PSDB. "Mas na falta de mudança no sistema político, houve avanço na lei eleitoral”, ponderou. Na entrevista, o líder tucano lembrou que uma das bandeiras do partido é a adoção do voto distrital.“A reforma política precisa ser feita para melhorar a constituição da representação parlamentar e a questão da governabilidade”, concluiu. (Reportagem: Letícia Bogéa com site www.joseanibal.com.br)

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(somente para assinantes Globo.com)

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