Os deputados Silvio Lopes (RJ) e Otavio Leite (RJ) apontaram nesta quinta-feira (5) uma série de medidas para combater a violência, em especial no Rio de Janeiro. Para os tucanos, são fundamentais uma política de segurança pública com mais planejamento estratégico e recursos, ações preventivas e melhor capacitação e remuneração dos policiais.
Recursos em baixa - Os parlamentares participaram de audiência pública na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado com a presença do secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame; o chefe da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski; além de Ronaldo Teixeira, representante do Ministério da Justiça, e do comandante geral da Polícia do Rio, Mário Duarte.
Para Otavio Leite, o governo Lula anuncia providências no campo da segurança pública em apoio ao governo do RJ, mas ainda está muito distante de alcançar algo concreto em prol da população carioca. No final do mês passado, o próprio ministro da Justiça, Tarso Genro, admitiu que será preciso triplicar os recursos federais da área de recursos de segurança pública para deixar a cidade segura em 2016, o ano das Olimpíadas.
O problema da baixa execução orçamentária não se restringe ao Rio. Dados nacionais levados à tribuna na última terça-feira pelo deputado José Aníbal (SP) mostram um quadro preocupante. É o caso do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), que também foi citado por Otavio Leite hoje. De um orçamento de R$ 334 milhões, o governo pagou somente R$ 75 milhões.
Otavio Leite lamentou ainda o baixo salário dos policiais que, segundo ele, não chega nem a R$ 1 mil no estado. “Eles precisam ter acesso a casa própria e a um plano de saúde que dê tranquilidade a eles e às famílias. São providências que o governo poderia adotar, mas não o faz. Preferem o palanque em vez de executar”, condenou.
Para Otavio Leite, é fundamental atingir o problema na raiz. “A politica de segurança não atua nas raízes do problema como deveria. Há ausência de apoio à primeira infância e de emprego e oportunidades para os jovens. Muitos deles acabam sendo atraídos pelo crime”, completou. Silvio Lopes também cobrou salários mais atrativos, orientação e capacitação para que os profissionais da área possam desenvolver melhor o seu trabalho e se sentirem valorizados.
Foi consenso na audiência de que a situação da segurança pública no Rio de Janeiro deve ser um prioridade do país. E isto não apenas por causa das competições esportivas que acontecerão na cidade na próxima década - Copa de Futebol em 2014 e Olimpíadas em 2016 - , mas principalmente porque o crime organizado na cidade está diretamente ligado ao tráfico de drogas. (Reportagem: Letícia Bogéa)
O problema da baixa execução orçamentária não se restringe ao Rio. Dados nacionais levados à tribuna na última terça-feira pelo deputado José Aníbal (SP) mostram um quadro preocupante. É o caso do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), que também foi citado por Otavio Leite hoje. De um orçamento de R$ 334 milhões, o governo pagou somente R$ 75 milhões.
Otavio Leite lamentou ainda o baixo salário dos policiais que, segundo ele, não chega nem a R$ 1 mil no estado. “Eles precisam ter acesso a casa própria e a um plano de saúde que dê tranquilidade a eles e às famílias. São providências que o governo poderia adotar, mas não o faz. Preferem o palanque em vez de executar”, condenou.
Para Otavio Leite, é fundamental atingir o problema na raiz. “A politica de segurança não atua nas raízes do problema como deveria. Há ausência de apoio à primeira infância e de emprego e oportunidades para os jovens. Muitos deles acabam sendo atraídos pelo crime”, completou. Silvio Lopes também cobrou salários mais atrativos, orientação e capacitação para que os profissionais da área possam desenvolver melhor o seu trabalho e se sentirem valorizados.
Foi consenso na audiência de que a situação da segurança pública no Rio de Janeiro deve ser um prioridade do país. E isto não apenas por causa das competições esportivas que acontecerão na cidade na próxima década - Copa de Futebol em 2014 e Olimpíadas em 2016 - , mas principalmente porque o crime organizado na cidade está diretamente ligado ao tráfico de drogas. (Reportagem: Letícia Bogéa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário