9 de dez. de 2009

Um político especial

Tucanos homenageiam Franco Montoro em lançamento de livro

Parlamentares do PSDB prestigiaram nesta quarta-feira (9) o lançamento do livro "Franco Montoro", editado pela Câmara dos Deputados dentro da série "Perfis Parlamentares". Organizado por Jorge da Cunha Lima, a obra destaca a trajetória do político paulista (1916-1999), um dos fundadores do partido. Para o deputado José Aníbal (SP), líder da legenda na Câmara, Montoro foi uma figura extraordinária e um homem com um olhar visionário.

Vasta carreira política - “Essa é uma homenagem singela a um dos maiores homens públicos do Brasil. Montoro era íntegro, dedicado e exercia a política como um serviço público. Ele insistia muito nessa ideia e a praticava”, destacou.

O líder apontou ainda o protagonismo de Montoro na preocupação com os interesses municipais e com a descentralização da administração pública. "Ele lembrava que as pessoas não moram nem na União e nem nos estados, mas nos municípios", disse Aníbal.

Entre os destaques do livro, estão uma entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o depoimento do governador de São Paulo, José Serra. A obra traz ainda uma seleção de discursos históricos feitos por Montoro entre 1950 e 1990 e de projetos de lei de sua autoria.

Em sua vasta carreira política, Franco Montoro foi vinculado a três partidos - o Partido Democrata Cristão (PDC), MDB (depois PMDB) e PSDB. Exerceu mandatos de vereador, deputado estadual, deputado federal e senador. Foi ministro do Trabalho e Previdência Social entre 1961 e 1962 e governador de São Paulo de 1983 a 1987. Entre os destaques de sua trajetória, estão a liderança na luta pela redemocratização do país.

O deputado Affonso Camargo (PR) também exaltou as qualidades de Montoro. "Ele era um político que falava e agia. Atuava com honestidade e sempre se interessava pelas pequenas causas. O municipalismo era um tema que ninguém falava. Montoro o lançou", recordou.

Já o deputado José Carlos Stangarlini (SP) afirmou que Montoro inspirou a sua atividade política. “Ele foi um político extraordinário, independente de mandato ou de cargo. Ser político é ser missionário, e ele exercia muito bem essa função. Mesmo nos períodos em que ele ficou sem mandato, continuou fazendo política”, destacou o deputado.

"Para Montoro, ser político era uma honra, e não um desapreço. Era um político visionário e que tinha horror à corrupção”, completou Jorge da Cunha Lima durante a cerimônia. (Reportagem: Alessandra Galvão/Foto: Du Lacerda)

Serviço:

Para adquirir o livro gratuitamente, os interessados devem enviar um e-mail com a solicitação para Edições Câmara: edicoes.cedi@camara.gov.br
Telefone: (61) 3216-5809


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