Em audiência com ministro, Emanuel defenderá produção de caças no Brasil
Presidida pelo deputado Emanuel Fernandes (SP), a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional realiza audiência pública nesta quarta-feira (7) com a presença do ministro da Defesa, Nelson Jobim. A compra de caças para o reaparelhamento da Força Aérea Brasileira (FAB) deve ser o principal tema do debate, que ocorrerá a partir das 10h30 no plenário 3. Na ocasião, o tucano defenderá a tese de que essas aeronaves sejam produzidas no Brasil.
Produção deveria ocorrer no Brasil - Ontem o parlamentar e representantes de oito entidades empresariais de São José dos Campos (SP) apresentaram proposta neste sentido (foto). A tese também tem o apoio do fundador e ex-presidente da Embraer, Ozires Silva. Segundo a modelagem apresentada, uma indústria brasileira (no caso, a Embraer) faria um associação com a empresa vencedora da concorrência para desenvolvimento e produção dos caças.
Modelo similar foi adotado durante desenvolvimento do jato de treinamento AT-26 Xavante, no início da década de 70. À época, a Embraer contratou a fornecedora italiana Aermacchi para desenvolvimento conjunto da aeronave. A tese de construção de um caça nacional é respaldada não só pelos benefícios tecnológicos e industriais conquistados com a produção do Xavante na Embraer, mas também pela experiência americana, por meio do "Buy American Act".
Desde 1933, o governo dos EUA obriga que as compras de equipamentos de defesa sejam feitas das empresas nacionais e, no caso de existir o interesse por um produto estrangeiro, a lei exige que o fornecedor faça um acordo com uma empresa americana e que a compra seja feita a partir dela. Em artigo publicado na Folha de S. Paulo nesta segunda-feira, Emanuel Fernandes e Ozires Silva detalham a proposta.
“Isso foi feito nos Estados Unidos na década de 30 e ainda continua sendo feito. Produtos de defesa são comprados via alguma empresa nacional, porque a tecnologia fica na empresa nacional para interesse estratégico. No atual processo de compra pelo governo brasileiro há dúvidas sobre a garantia de transferência de tecnologia pela empresa vencedora. No modelo que apresentamos isso estaria automaticamente garantido”, afirmou Emanuel. "A experiência do desenvolvimento dos aviões Xavante na década de 70 deu certo e nada impede que possamos aplicar o mesmo modelo novamente", completou.
No programa intitulado FX-2, a Força Aérea Brasileira vai comprar 36 novos caças para substituir os Mirages. Disputam a concorrência a empresa americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab.
O grupo também defende que a fabricação dos caças no Brasil beneficiaria não apenas a Embraer, mas pelo menos 40 empresas fornecedoras diretas da fabricante. “Se a gente for só comprar esse avião pronto para montar aqui, nós vamos gerar poucos empregos. Projetando e montando ele aqui, dentro da Embraer, o processo na cadeia é muito maior, vamos gerar muito mais postos de trabalho ”, afirmou Almir Fernandes, diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.
No ano passado, as comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de Ciência e Tecnologia já haviam realizado uma audiência pública com representantes das companhias interessadas em vender os caças. No debate desta quarta, também deve ser discutida a 3ª edição do Plano Nacional de Direitos Humanos. (Da redação com assessoria do deputado/ Foto: divulgação)
Ouça AQUI o boletim da Rádio Tucana.
6 de abr. de 2010
Reaparelhamento da FAB
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Emanuel Fernandes
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Um comentário:
Sr. Deputado.
Bom dia
Logo no inicio de toda esta conversa de quem iria ou quem ganhou a concorrência., eu tinha manisfestado e dito que era não só a favor da transferência de tecnologia, mas, era favor que este aviões fossem construido aqui em solo brasileiro, pois daria mais emprego e abriria campo para mais ciêntista e engenheiros e ao mesmo tempo as nossas industria poderia fortalecer mudialmente e porque não compiar aoutros modelos, não vergonha alguma , pois a maioria dos paises Asiáticos fizeram isso, compiaram e hoje são os maiores produtores de bens de consumo duraveis do mundo.Veja o caso da China e a Embraer como exemplo. A embraer instalou-se em solo Chinês e pouco tempo depois a China já tinha copiado os modelos da Embraer, e que agora eles estão comcorrendo com a propria embraer.Devemos de deixar bozinho e deixar as multinacinais deitar e rolar em cima dos brasileiros.
Obs. Gostaria que, sempre que fizesse um comentário ter uma resposta ou algum tipo de mensão .
Celso Henriques
Diretório PSDB Ipiranga-SP
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Delegado defesa Civil- S.Paulo
Diretor Meio Ambirente Lions Ipiranga
Mediador de Conflitos
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