
"O presidente Lula inchou os órgãos públicos, aparelhou o Estado com a companheirada e promoveu uma gastança generalizada. Agora a conta pesou. É triste que ele venha neste momento cobrar essa fatura dos aposentados, que estavam esperando este aumento decidido pelo Congresso", disse Almeida.

Para o líder, se a proposta for vetada, a base do governo no Legislativo - que se dividiu em relação ao reajuste - não terá coragem de afrontar o Palácio do Planalto. Assim como Almeida, Pauletti também acredita que se o veto acontecer, dificilmente os governistas terão coragem de contrariar a decisão do presidente Lula. Ou seja, os aposentados serão, de fato, os maiores prejudicados.
Em reunião nesta segunda-feira com o presidente Lula, os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, recomendaram que ele negue o reajuste aprovado pelo Congresso. Segundo os ministros, as contas públicas não suportariam um reajuste acima de 6,14%, mesmo percentual definido em medida provisória. No entanto, os congressistas elevaram o percentual para para 7,7%. (Reportagem: Artur Filho/ Fotos: Eduardo Lacerda)
Ouça aqui o boletim de rádio
Nenhum comentário:
Postar um comentário