O líder da Minoria na Câmara, deputado Gustavo Fruet (PR) cobrou, nesta segunda-feira (7), a apuração das denúncias do suposto dossiê forjado por integrantes da campanha de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, contra o pré-candidato tucano, José Serra. O parlamentar vai apresentar nos próximos dias requerimentos na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso para que os envolvidos prestem depoimentos e esclareçam o caso.
De acordo com Fruet, a investigação da origem do material e de seus possíveis autores é fundamental para evitar que outros casos como esse se repitam. “É preciso haver no mínimo o esclarecimento, ou seja, colocar um freio na tentativa de envolver em campanhas pessoas que sempre participaram de operações não-oficiais, trabalhando à margem da lei. Ou então a confecção desse tipo de material se tornará uma prática banal e recorrente nas campanhas eleitorais no país”, alertou.
O episódio já resultou no afastamento do jornalista Luiz Lanzetta da pré-campanha de Dilma. Sua empresa, a Lanza, contratava pessoas para trabalhar na equipe de comunicação da ex-ministra. Ele pediu desligamento após a publicação de uma entrevista do delegado aposentado da Polícia Federal, Onézimo de Souza, à revista “Veja” em que o policial detalhou como funcionaria o esquema.
Fruet quer que Onézimo explique aos parlamentares o que realmente aconteceu. Além dele, o tucano sugeriu que Idalberto de Araújo, o Dadá, seja ouvido na comissão de inteligência. Sargento da reserva e ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica, Dadá teria participado de reuniões com Lanzetta.
“Vamos tentar ouvir essas duas pessoas que já participaram dos órgãos de inteligência do governo e verificar se eles confirmam as informações que foram divulgadas. Depois pensaremos em outros procedimentos. Dentro do Congresso Nacional, é o que pode ser feito nesse momento”, finalizou Fruet.
Ataques pessoais
→ Na reportagem de “Veja”, o delegado Onézimo Souza acusa Lanzetta de propor a ele a montagem de um grupo de espionagem por R$ 1,6 milhão com o objetivo de monitorar adversários tucanos, inclusive Serra. O jornal “O Globo” também descobriu que um dos materiais forjados visava atingir a filha do ex-governador de SP, Verônica Serra.
Investigação
→ Por se tratar de um caso com indícios de crimes eleitorais, o PSDB estuda propor uma investigação no Ministério Público Eleitoral e pedir a abertura de um inquérito na Polícia Federal.
→ Na reportagem de “Veja”, o delegado Onézimo Souza acusa Lanzetta de propor a ele a montagem de um grupo de espionagem por R$ 1,6 milhão com o objetivo de monitorar adversários tucanos, inclusive Serra. O jornal “O Globo” também descobriu que um dos materiais forjados visava atingir a filha do ex-governador de SP, Verônica Serra.
Investigação
→ Por se tratar de um caso com indícios de crimes eleitorais, o PSDB estuda propor uma investigação no Ministério Público Eleitoral e pedir a abertura de um inquérito na Polícia Federal.
(Reportagem: Djan Moreno/Fotos: Eduardo Lacerda)
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