6 de jul. de 2010

Direto do plenário

“Temos hoje mais de 600 mil alunos especiais no Brasil. Com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, há a previsão da inclusão dessas pessoas no ensino regular. A transição tem sido muito difícil, com famílias angustiadas e sofridas, porque as escolas regulares não têm a sensibilidade garantida, os profissionais tampouco estão preparados para receber os alunos com deficiência. As APAEs e Pestalozzis, que por mais de 50 anos prestaram serviços a mais de 40% desses alunos, praticamente não conseguem oferecer este serviço”.

Dep. Rita Camata (ES), ao cobrar uma política de transição para as escolas regulares que não provoque sofrimento ou discriminação aos deficientes e suas famílias.
Segundo o Censo Escolar MEC/INEP, cerca de 375 mil alunos especiais são atendidos em escolas especializadas e em torno de 260 mil em escolas da rede regular.

“A violência é generalizada em todo o estado da Paraíba. A população gasta com segurança privada. Mas de que adiantam câmeras de vigilância, cercas elétricas, carros blindados, grades, cadeados, cães ferozes se a presença estatal para coibir a bandidagem não se faz presente? As estatísticas demonstram o aumento da criminalidade em todas as suas modalidades. Um clima de caos já levou a Assembléia Legislativa a solicitar ao governo federal a ação da Força Nacional no estado”.

Dep. Rômulo Gouveia (PB) pedindo providências imediatas e eficazes para combater a “pandemia” de violência na Paraíba. Para ele, só um plano de segurança pública, eficiente e organizado, resolverá o problema da criminalidade no estado.


“Não podemos concordar com as alterações do governo no Tratado de Itaipu, que, simplesmente, está abrindo mão de R$ 3,5 bilhões a favor do Paraguai. Se concordarmos com isso, a conta será paga pelo povo brasileiro. Esse recurso, que vai fazer falta nas áreas de saúde e educação, terá necessariamente que sair dos impostos. Em 2023, os paraguaios serão proprietários, como os brasileiros, de metade da segunda maior usina hidrelétrica do mundo, no valor de R$ 30 bilhões sem nela terem colocado um tostão”.

Dep. Antonio Carlos Pannunzio (SP) que considera inaceitável essa “doação” bilionária ao Paraguai.

(Reportagem: Alessandra Galvão/Fotos: Eduardo Lacerda)

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